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Knight Capital tem prejuízo de US$389,9 mi no 3º tri

A Knight anunciou nesta quarta-feira que seu prejuízo alcançou 389,9 milhões de dólares, ou 6,30 dólares por ação


	Traders da Knight Capital trabalhando na NYSE: os resultados líquidos incluem perdas de 461,1 milhões de dólares associadas à falha em 1º de agosto
 (Brendan McDermid/Reuters)

Traders da Knight Capital trabalhando na NYSE: os resultados líquidos incluem perdas de 461,1 milhões de dólares associadas à falha em 1º de agosto (Brendan McDermid/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2012 às 17h07.

São Paulo - A Knight Capital registrou prejuízo líquido no terceiro trimestre devido, em grande parte, a uma falha em 1o de agosto que forçou a executora de negociações de ações a recorrer a mais investidores para evitar a falência.

A Knight anunciou nesta quarta-feira que seu prejuízo alcançou 389,9 milhões de dólares, ou 6,30 dólares por ação, ante lucro de 26,9 milhões de dólares, ou 0,29 dólar por ação, no mesmo período no ano anterior.

Excluindo custos não recorrentes, a Knight lucrou 0,01 dólar por ação, prejudicada por um baque na confiança na instituição e por condições de mercado mais amenas. O volume de ações negociadas e a volatilidade nos Estados Unidos atingiram seus menores níveis no trimestre desde o segundo trimestre de 2007.

Os resultados líquidos incluem perdas de 461,1 milhões de dólares associadas à falha em 1o de agosto, quando a Knight, uma das maiores executoras de negociações de ações nos Estados Unidos, passou a operar um novo software que havia sido mal instalado.

O novo software entrou em conflito com um código antigo que deveria ter sido apagado, desencadeando uma enxurrada de pedidos à bolsa de valores de Nova York, sem restrição de teto de volume, e levando a Knight a uma posição que teve de abandonar, gerando perdas.

Dias depois, com o futuro da Knight correndo perigo, várias empresas realizaram um investimento de 400 milhões de dólares para salvá-la. Os investidores incluíam Blackstone, Getco e a companhia de serviços financeiros TD Ameritrade, Stifel Nicolas, Jefferies e Stephens.

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