Kinder suspende operação na Bélgica, mas Brasil não é afetado
Europa registrou dezenas de casos de salmonella relacionados aos chocolates da marca; Ferrero determinou a retirada dos produtos das prateleiras
Da Redação
Publicado em 9 de abril de 2022 às 09h08.
Última atualização em 9 de abril de 2022 às 09h11.
A Ferrero suspendeu as operações da fábrica em Aarlon, na Bélgica, após novas análises sobre casos de salmonella ligados aos chocolates da marca Kinder na Europa. A empresa italiana informou que o recall de produtos fabricados na Bélgica está sendo implementado em todos os países que receberam "lotes relevantes" de Kinder Surprise, Kinder Mini Eggs, Kinder Surprise Maxi 100g e Kinder Schokobons. O Brasil, onde a Ferrero tem produção própria, não está envolvido no recall, segundo companhia.
"A fábrica [de Aarlon] só será reaberta depois de certificada pelas autoridades. Apenas os produtos Kinder fabricados em Arlon são afetados por este recall. Todos os outros produtos da linha Kinder e os outros produtos da Ferrero não foram afetados", afirmou a Ferrero.
Investigações lideradas pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, sigla em inglês) encontraram ligação entre os produtos Kinder e dezenas de casos de salmonella em todo o país, onde há o maior número de relatos sobre o surto da doença. Também foram reportados casos relacionados em outros países da Europa, como França, Alemanha, Bélgica e Holanda.
"Sabemos que esses produtos em particular são populares entre crianças pequenas, especialmente quando a Páscoa se aproxima. Por isso, pedimos aos pais e responsáveis pelas crianças que verifiquem se algum produto que já está em sua casa é afetado por esse recall", disse, em nota, Tina Potter, chefe de incidentes da Agência de Normas Alimentares do Reino Unido (FSA, na sigla em inglês).
A UKHSA recomendou atenção redobrada ao clientes da marca Kinder pelo fato de que aembalagem de produtos recolhidos "pode não se referir à fábrica na Bélgica onde foram produzidos e pode incluir um endereço de contato diferente". " Para reduzir o risco de qualquer outra doença, os consumidores não devem consumir osprodutos listados no alerta de recall", disse a agência britânica.