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KFC e Pizza Hut têm planos de expansão agressivos no Brasil

Diretor de expansão da Yum! Brands, dona das redes de fast food, contou os planos e novidades em entrevista a EXAME.com

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	Diretor de expansão da Yum! Brands, dona da Pìzza Hut, contou os planos e novidades em entrevista a EXAME.com
 (Divulgação/Pizza Hut)

Diretor de expansão da Yum! Brands, dona da Pìzza Hut, contou os planos e novidades em entrevista a EXAME.com (Divulgação/Pizza Hut)

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Karin Salomão

Publicado em 25 de julho de 2015 às, 11h00.

São Paulo - Depois de muitas idas e vindas, a Yum! Brands, dona da Pizza Hut e do KFC no Brasil, parece ter finalmente encontrado um modelo de negócios adequado para o Brasil. Restaurantes menores e franquias em shoppings, além de sabores regionais, são a aposta da empresa para o país.

Três anos depois da abertura de um escritório no país, a companhia está com planos de expansão mais agressivos e ambiciosos para as marcas de fast food.

Agustin Dominguez, diretor de expansão da Yum Brands no Brasil, disse que o Brasil é “o único país grande que ainda não tem uma presença massiva dessas marcas”, em entrevista exclusiva a Exame.com. Ele comentou sobre os novos modelos das redes Pizza Hut e KFC.

Pizza Hut

A Pizza Hut chegou ao Brasil na década de 1980, mas passou os anos seguintes com uma presença muito tímida. Em 2012, Agustin Dominguez chegou ao país para ficar o pé, montar um escritório e reformular o modelo de negócios.

Os restaurantes da marca que tinham ainda resistido abertos eram grandes demais e permaneciam praticamente vazios grande parte do dia, de acordo com o diretor. Além disso, o investimento era muito alto e podia ultrapassar 4 milhões de reais.

Foi quando ele percebeu o potencial dos shoppings centers e criou o modelo Express, pensado especialmente para o país. Com um tamanho e investimento reduzidos, as lojas tinham fluxo o dia todo e faturamento praticamente igual ao de restaurantes maiores.

Com esse modelo, “o consumidor brasileiro mudou sua relação com a Pizza Hut”, disse Dominguez. Antes, cerca de 80% do fluxo era no horário do jantar. Hoje, o almoço chega a corresponder a até 60% das vendas em algumas unidades.

A empresa passou a abrir 30 lojas Express todo ano, ao invés das 2 unidades por ano até então. Até 2018, o plano é abrir 100 novas unidades por ano, disse Dominguez.

O segundo foco de expansão são as lojas Super Delco, uma unidade de rua menor que os restaurantes tradicionais. Ainda concentrado no eixo São Paulo-Rio de Janeiro, o objetivo é expandir esse modelo para cidades como Macapá, Bel Horizonte e Cuiabá, diz o diretor.

Cardápio

Ainda que o modelo de negócios para a Pizza Hut tenha sido bastante modificado, o cardápio sofreu poucas alterações, diz Dominguez. A massa Pan, mais alta e calórica, é o prato-chefe da pizzaria.

Mesmo assim, o cardápio brasileiro tem suas particularidades. Por aqui, a pizza é montada na hora e a massa, feita todo dia, diferente do que acontece nos Estados Unidos, onde o prato é apenas requentado.

Outra diferença é que o brasileiro prefere pedir uma fatia de pizza, ao invés de uma brotinho. Por isso, alguns restaurantes oferecem um Slice Bar, para montar sua própria seleção de fatias. 

Também há sabores exclusivos. No Nordeste, faz sucesso a pizza de carne seca e, em São Paulo, foi criada a de frango com catupiry.

Sobre a concorrência com outras pizzarias, Dominguez fala que “não queremos cair na armadilha de ser como os outros. O consumidor gosta da massa Pan e escolhe a Pizza Hut justamente porque é diferente”.

KFC

A KFC veio pela primeira vez ao Brasil como marca da Pepsico. Depois que o KFC se separou desta companhia, decidiu sair de alguns mercados, como o Brasil, em 2000. Apenas algumas unidades no Rio de Janeiro permaneceram.

Quando a Yum Brands montou o escritório no Brasil, em 2012, a KFC também sofreu uma remodelagem. As lojas de mais de 100 metros quadrados de shopping centers passaram a metade do tamanho.

Nos últimos meses, quatro lojas próprias, no novo formato, foram abertas em São Paulo para testar o modelo. Dominguez diz que já quer replicar o modelo para o resto do Brasil.

Perguntado se brasileiros realmente comem baldes de frango frito, Dominguez disse que esse é o produto mais vendido no mês de lançamento da loja. “Serve como atrativo. Depois, os consumidores percebem que temos muitos outros pratos e sanduíches com frango”, disse.

No Brasil, diferente do país de origem, a rede também vende batatas fritas e sobremesas com sorvetes e acompanhamentos como arroz e feijão e molho de estrogonofe em algumas novidades. “Aqui, o cardápio é mais diversificado”, diz o diretor. A comida também é menos apimentada. 

Hoje, são apenas 22 lojas, mas o alvo é chegar a 100 até 2019.

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