Justiça de SP homologa resultado, Energisa compra Rede
Homologação do plano de recuperação judicial e do resultado da assembleia de credores realizada no início de julho passado confirma a aquisição do Grupo Rede
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2013 às 18h43.
Rio - A Justiça de São Paulo homologou, na tarde desta segunda-feira, 9, o plano de recuperação judicial do Grupo Rede e o resultado da assembleia de credores realizada no início de julho passado. Com isso, a Energisa confirmou a aquisição do Grupo Rede e os seus ativos de distribuição e geração.
"A aprovação do plano de recuperação era uma das condicionantes para o negócio ser fechado. Ainda falta a aprovação do negócio pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas o mais importante passo foi dado hoje", afirmou o advogado da Energisa, Bernardo Carneiro, do escritório Bragança Advogados.
O advogado do Grupo Rede, Thomas Felsberg, do escritório Felsberg Advogados, também confirmou que o plano de recuperação da companhia foi homologado pela Justiça paulista.
Segundo o advogado, o juiz que analisou o processo de recuperação do Grupo Rede considerou válido o voto do FI-FGTS na assembleia de credores, o que garantia a aprovação do plano de recuperação e desconsiderou o voto do BNY Mellon, por ser apenas o agente fiduciário dos detentores de bonds perpétuos do Grupo Rede e, portanto, não sendo credor da empresa.
Com a compra do Grupo Rede, a Energisa adquire oito distribuidoras de energia, localizadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. A Energisa opera no segmento de distribuição por meio de cinco concessionárias, localizadas nos Estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba.
Rio - A Justiça de São Paulo homologou, na tarde desta segunda-feira, 9, o plano de recuperação judicial do Grupo Rede e o resultado da assembleia de credores realizada no início de julho passado. Com isso, a Energisa confirmou a aquisição do Grupo Rede e os seus ativos de distribuição e geração.
"A aprovação do plano de recuperação era uma das condicionantes para o negócio ser fechado. Ainda falta a aprovação do negócio pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas o mais importante passo foi dado hoje", afirmou o advogado da Energisa, Bernardo Carneiro, do escritório Bragança Advogados.
O advogado do Grupo Rede, Thomas Felsberg, do escritório Felsberg Advogados, também confirmou que o plano de recuperação da companhia foi homologado pela Justiça paulista.
Segundo o advogado, o juiz que analisou o processo de recuperação do Grupo Rede considerou válido o voto do FI-FGTS na assembleia de credores, o que garantia a aprovação do plano de recuperação e desconsiderou o voto do BNY Mellon, por ser apenas o agente fiduciário dos detentores de bonds perpétuos do Grupo Rede e, portanto, não sendo credor da empresa.
Com a compra do Grupo Rede, a Energisa adquire oito distribuidoras de energia, localizadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, São Paulo e Paraná. A Energisa opera no segmento de distribuição por meio de cinco concessionárias, localizadas nos Estado de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sergipe e Paraíba.