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Julgamento para decidir futuro da Sadia e Perdigão é adiado

Audiência estava marcada para acontecer nesta quarta-feira e foi suspensa a pedido das partes

Nildemar Secches e Luis Fernando Furlan (GERMANO LUDERS)

Daniela Barbosa

Publicado em 15 de junho de 2011 às 11h05.

São Paulo - A audiência para decidir o futuro da fusão entre Perdigão e Sadia foi adiada. O julgamento, marcado para acontecer a partir das 10h desta quarta-feira (15/6), foi suspenso a pedido das partes, segundo informou a assessoria de imprensa do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Uma nova sessão deve acontecer no prazo de 15 dias, informou o Cade. O mesmo conselheiro, que na semana passada pediu vista do processo, Ricado Ruiz, adiou o julgamento.

Há exatamente uma semana, o relator do caso, Carlos Ragazzo, votou contra a fusão entre a Perdigão e Sadia, alegando que o negócio não seria saudável para o setor.  Ruiz, que concordou com as alegações de Ragazzo, no entanto, pediu vista para analisar melhor o processo.

De acordo com especialistas consultados por EXAME.com, na ocasião, dificilmente a decisão de Ragazzo seria contrariada pelos demais conselheiros do Cade e a fusão entre Perdigão e Sadia poderia virar um novo caso de Nestlé-Garoto.

Com prazo maior, a Brasil Foods (BRF), empresa criada a partir da união entre as duas companhias, terá mais tempo para preparar sua defesa e, quem sabe, reverter a situação.

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, José Antônio do Prado Fay, presidente da BRF, afirmou que iria trabalhar para mudar a imagem inflexível que pode ter deixado no Cade.

O executivo quer chegar a um acordo com o órgão antitruste e disse que antes não pensava na hipótese de vender uma das suas principais marcas, agora a situação é outra. "Não estou afirmando que descarto ou não descarto (vender as marcas). Estou dizendo é: eu não quero”, disse Fay ao jornal.

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Uma nova sessão deve acontecer no prazo de 15 dias, informou o Cade. O mesmo conselheiro, que na semana passada pediu vista do processo, Ricado Ruiz, adiou o julgamento.

Há exatamente uma semana, o relator do caso, Carlos Ragazzo, votou contra a fusão entre a Perdigão e Sadia, alegando que o negócio não seria saudável para o setor.  Ruiz, que concordou com as alegações de Ragazzo, no entanto, pediu vista para analisar melhor o processo.

De acordo com especialistas consultados por EXAME.com, na ocasião, dificilmente a decisão de Ragazzo seria contrariada pelos demais conselheiros do Cade e a fusão entre Perdigão e Sadia poderia virar um novo caso de Nestlé-Garoto.

Com prazo maior, a Brasil Foods (BRF), empresa criada a partir da união entre as duas companhias, terá mais tempo para preparar sua defesa e, quem sabe, reverter a situação.

Em entrevista recente ao jornal O Estado de S. Paulo, José Antônio do Prado Fay, presidente da BRF, afirmou que iria trabalhar para mudar a imagem inflexível que pode ter deixado no Cade.

O executivo quer chegar a um acordo com o órgão antitruste e disse que antes não pensava na hipótese de vender uma das suas principais marcas, agora a situação é outra. "Não estou afirmando que descarto ou não descarto (vender as marcas). Estou dizendo é: eu não quero”, disse Fay ao jornal.

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