O Uber gerou críticas sobre se o seu serviço está em conformidade com leis locais e se seus motoristas tiveram antecedentes devidamente checados (Montagem/Place.it/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 16h25.
Um juiz federal dos Estados Unidos rejeitou pedido da Uber Technologies para não divulgar emails do presidente - executivo, Travis Kalanick, em uma ação judicial na Califórnia que acusa o popular serviço de caronas de enganar clientes sobre como compartilha gorjetas com seus motoristas.
A decisão do juiz distrital Edward Chen em San Francisco foi o mais recente revés para o Uber, que gerou críticas em todo o mundo sobre se o seu serviço está em conformidade com leis locais e se seus motoristas tiveram antecedentes devidamente checados.
Chen disse que a decisão de 26 de novembro da juíza federal, Donna Ryu, de que o demandante no processo pode obter emails de Kalanick e do chefe de operações globais, Ryan Graves, sobre práticas da Uber não foi nem "claramente errada", nem legalmente incorreta. Representantes do Uber não responderam de imediato pedidos de comentários sobre o assunto.
A ação foi ajuizada em 8 de janeiro de 2014 por Caren Ehret, uma cliente do Uber de Illinois, e busca ser classificada como ação coletiva.
Ehret acusa o Uber de enganar clientes ao divulgar que uma gratificação de 20 por cento sobre as tarifas é "adicionada automaticamente para o motorista" quando a empresa, em vez disso, mantém uma "parte substancial" para si.
Ela afirma que isso fez ela e outros clientes a pagarem a mais pelo serviço, violando leis de proteção aos consumidores da Califórnia. O processo pede ressarcimento de danos e medidas punitivas não informadas.
Fundado em 2009, o Uber opera atualmente em cerca de 250 cidades em seis continentes. A empresa obteve um financiamento no mês passado que a avaliou como valendo cerca de 40 bilhões de dólares.