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Juiz ordena Telmex a interromper cisão de ativos

Rivais e analistas acreditam que cisão seja parte de uma estratégia para contornar a regulação

Mulher usa um telefone público da Telmex, uma subsidiária da América Móvil, na Cidade do México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

Mulher usa um telefone público da Telmex, uma subsidiária da América Móvil, na Cidade do México (Susana Gonzalez/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 17h58.

Cidade do México - Um juiz ordenou que a empresa de telefonia fixa do empresário Carlos Slim, a Telmex, interrompa a cisão de ativos, as quais rivais e analistas acreditam ser parte de uma estratégia para contornar a regulação.

Analistas acreditam que a Telmex está separando uma unidade que detém ativos como pólos de fibra óptica e de telefonia para tirá-los do balanço da controladora da Telmex, a América Móvil.

Uma vez que os ativos estiverem fora da América Móvil, não serão considerados alvo da regulação que poderá forçar Slim a desistir de algum de seus negócios no mercado de telefonia local, disseram.

A América Móvil tem cerca de 70 por cento do mercado de celular e 80 por cento do mercado de linha fixa no México.

A redução da fatia da empresa no mercado é um dos principais objetivos de uma reforma do setor de telecomunicações aprovada pelo governo mexicano em junho de 2013.

A lei inclui medidas que poderão fazer a América Móvil compartilhar sua rede ou mesmo vender ativos.

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