JSL: Ebitda da empresa cresceu 3,1% no segundo trimestre no comparativo anual (foto/Divulgação)
Estadão Conteúdo
Publicado em 11 de agosto de 2017 às 08h55.
São Paulo - A JSL encerrou o segundo trimestre de 2017 com lucro líquido de R$ 13,9 milhões, saindo de prejuízo líquido de R$ 16,9 milhões no mesmo período do ano anterior. "A resiliência da operação logística diante do cenário macroeconômico difícil, com uma oferta diversificada de serviços, é o grande destaque desse trimestre", afirmou Denys Ferrez, diretor financeiro (CFO) da JSL, em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Segundo relatório da administração, a queda na linha de despesas financeiras também contribuiu para o bom resultado no período.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa cresceu 3,1% no segundo trimestre no comparativo anual, para R$ 304,8 milhões e a margem foi a 22,2%, 0,6 ponto porcentual menor que no segundo trimestre de 2016 (22,8%).
A receita líquida consolidada ficou em R$ 1,830 bilhão no segundo trimestre, alta de 10,6% ante igual período de 2016. Na mesma base de comparação, a receita de Serviços cresceu 6,2%, para R$ 1,375 bilhão, enquanto a receita líquida de venda de ativos cresceu 26,3%, somando de R$ 455,4 milhões.
"Estamos vendo um pouco mais de animo na economia. Não acredito em novos sobressaltos, mas em uma melhora gradual, com consequente melhora nas margens", afirmou Ferrez.
Na comparação dos últimos doze meses, o Fluxo de Caixa Livre evoluiu de R$ 78 milhões em junho de 2016 para R$ 413 milhões em junho deste ano. Em relatório, a companhia atribui a melhora à diminuição do Capex líquido na Logística e aumento das vendas dos ativos na Movida, com a maturidade da frota.
Resultado Financeiro
Entre abril e junho, as despesas financeiras líquidas da JSL diminuíram 17,7% no comparativo anual e 15,3% em relação ao primeiro trimestre, somando R$ 153,1 milhões. A queda é atribuída a redução da taxa Selic promovida nos últimos meses pelo Banco Central e a redução do custo médio da dívida, aliado ao efeito positivo da atualização monetária de créditos extemporâneos de impostos.