Negócios

Jeff Bezos quer testes em massa para funcionários da Amazon

Em carta anual aos acionistas, o executivo destacou que o processo, em escala global, poderia ajudar a alavancar a economia na luta contra o coronavírus

O fundador da Amazon espera que testes em massa possam ajudar a alavancar a economia (The Washington Post /Colaborador/Getty Images)

O fundador da Amazon espera que testes em massa possam ajudar a alavancar a economia (The Washington Post /Colaborador/Getty Images)

JE

Juliana Estigarribia

Publicado em 16 de abril de 2020 às 11h10.

Última atualização em 16 de abril de 2020 às 20h19.

O presidente global e fundador da Amazon Jeff Bezos afirmou em carta aos acionistas, divulgada nesta quinta-feira, 16, que além de inúmeras medidas que estão sendo tomadas para proteger os funcionários, testes "em massa" poderiam garantir a segurança de sua equipe e a retomada da economia global.

"Um próximo passo na proteção de nossos funcionários pode ser o teste regular de todos, incluindo aqueles que não mostram sintomas. Testes regulares em escala global, em todos os setores, ajudariam a manter as pessoas seguras e a economia voltaria a funcionar", disse.

Bezos destacou, entretanto, que para isso, seria necessário que houvesse muito mais capacidade de testes do que a oferta atual. "Se todas as pessoas pudessem ser testadas regularmente, isso faria uma enorme diferença na maneira como lutamos contra este vírus".

Segundo o executivo, aqueles que testam positivo poderiam ser colocados em quarentena e todos que testam negativo retornariam com segurança ao convívio social.

Neste sentido, ele afirma que o grupo iniciou um trabalho de capacidade de teste incremental. Uma equipe de funcionários que inclui pesquisadores, especialistas em compras e engenheiros de software ficará dedicada à iniciativa.

"Começamos a montar o equipamento necessário para construir nosso primeiro laboratório e esperamos começar a testar pequenos números de funcionários da linha de frente em breve", disse na carta.

A Amazon viu sua demanda explodir durante a pandemia do novo coronavírus, com os consumidores em isolamento e elevando as compras online.

No último dia 13 de abril, a companhia informou que vai contratar 75.000 funcionários para vagas em centros de distribuição e logística para enfrentar o aumento na demanda.

A empresa enfrentou protestos após ter registrado casos de coronavírus entre funcionários. Na carta aos acionistas, Bezos reforçou que "mais de 150 alterações significativas" foram feitas em processos da rede Amazon e nas lojas Whole Foods "para ajudar as equipes a se manter saudáveis".

Acompanhe tudo sobre:AmazonCoronavírusjeff-bezos

Mais de Negócios

Qual é o melhor horário para comprar na Black Friday 2024?

Esta startup capta R$ 4 milhões para ajudar o varejo a parar de perder dinheiro

Ele criou um tênis que se calça sozinho. E esta marca tem tudo para ser o novo fenômeno dos calçados

30 franquias baratas a partir de R$ 4.900 com desconto na Black Friday