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Jatos de 70 a 130 assentos entram no foco da Embraer

A frota mundial de jatos em serviço na categoria, aponta o relatório, crescerá dos 2.590 aviões em operação em 2014 para 6.490 em 2034


	Embraer: o Oriente Médio e a China serão os mercados com os crescimentos mais rápidos
 (Divulgação/Embraer)

Embraer: o Oriente Médio e a China serão os mercados com os crescimentos mais rápidos (Divulgação/Embraer)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 10h51.

São Paulo - A Embraer prevê entregar 6.350 jatos no segmento de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos. A informação consta de relatório sobre perspectivas de mercado da companhia de 2015 a 2034.

O foco do relatório é esse segmento, com valor de cerca de US$ 300 bilhões em preço lista no período.

Por região, a América do Norte responderá por 32% desse mercado, com 2.060 jatos; seguida por Europa, com 18% (1.160), China, 16% (1.020); América Latina, 11% (720); Ásia-Pacífico, 9% (550), Comunidade de Estados Independentes com 6% (380), Oriente Médio, 4% (240) e África, 4% (220).

Dos 6.350 previstos, 2.250 unidades são de 70 a 90 assentos e os demais 4.100, de 90 a 130 assentos.

A frota mundial de jatos em serviço na categoria de 70 a 130 assentos, aponta o relatório, crescerá dos 2.590 aviões em operação em 2014 para 6.490 em 2034. A Embraer diz que a substituição de aeronaves antigas representará 39% das novas entregas.

"Aeronaves de capacidade adequada (right-sized) podem gerar regularmente maior receita e lucro por assento, uma vez que têm menos lugares disponíveis alocados para os passageiros que pagam menos por uma passagem (low-fare)", diz o presidente & CEO da Embraer Aviação Comercial, Paulo Cesar Silva, por meio de nota.

Também nas projeções da Embraer, a demanda global por transporte aéreo, medida por receita de passageiro-quilômetro transportado (RPK), vai aumentar 2,6 vezes, a uma média de 4,9% ao ano até 2034.

O Oriente Médio e a China serão os mercados com os crescimentos mais rápidos, a taxas anuais médias de 7%, ao passo que mercados mais maduros, Europa e América do Norte, terão taxas mais amenas, de 3,9% e 2,7%.

O relatório completo pode ser acessado aqui.

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