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Itaú Unibanco é candidato a compra do chileno CorpBanca

Segundo site El Mostrador, banco chileno está em negociações com quatro outros bancos para uma possível fusão


	Agência do CorpBanca: dono do banco, Alvaro Saieh, estaria querendo criar um banco regional maior
 (Wikimedia Commons/Carlos yo)

Agência do CorpBanca: dono do banco, Alvaro Saieh, estaria querendo criar um banco regional maior (Wikimedia Commons/Carlos yo)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2013 às 15h30.

Santiago - O banco chileno CorpBanca está em negociações com quatro outros bancos para uma possível fusão, já que seu dono, Alvaro Saieh, quer criar um banco regional maior, informou o site El Mostrador, nesta quinta-feira, acrescentando que o Itaú Unibanco estaria nas negociações.

Procurado pela Reuters, o Itaú afirmou que não comentaria o assunto. Entre os interessados estariam também o chileno BCI, o canadense Scotiabank e o espanhol BBVA.

Os quatro teriam feito ofertas, disse a reportagem, citando documentos que teriam sido preparados pelo Merrill Lynch, coordenador do negócio junto com o Goldman Sachs.

Em 2011, o Banco do Brasil chegou a negociar a aquisição do mesmo banco.

De acordo com os documentos, o negócio seria estruturado como uma troca de ações. A oferta do Itaú seria um pouco superior a 5 bilhões de dólares; a do Scotiabank inclui 1 bilhão de dólares em dinheiro; e a do BBVA inclui entre 300 milhões e 400 milhões de dólares em dinheiro, informou a reportagem.

O chileno bilionário Saieh, que também controla a varejista SMU e o grupo de serviços financeiros CorpGroup, tem procurado se desfazer de alguns negócios para levantar capital depois de um erro de contabilidade ter levado a SMU a violar covenants (cláusulas) de dívida.

O CorpBanca tem operações no Chile e na Colômbia, e Saieh detém uma fatia de 55 por cento por meio do CorpGroup, de acordo com dados da Reuters.

As ações do CorpBanca subiram 9,51 por cento nesta quinta-feira, a 6,7 pesos, levando o valor de mercado da instituição a 2,3 trilhões de pesos chilenos (4,36 bilhões de dólares). A alta levou o regulador local a pedir explicações para o movimento das ações.

O CorpBanca não quis comentar o assunto.

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