Negócios

Itaú diz esperar que decisão do BC para a XP não demore muito

Presidente do banco afirmou que instituição está confiante de que a transação acentua a competição no mercado

Itaú: Cade já deu seu aval para o negócio entre o banco e a XP (Vanderlei Almeida/Getty Images)

Itaú: Cade já deu seu aval para o negócio entre o banco e a XP (Vanderlei Almeida/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2018 às 17h45.

São Paulo - O Itaú Unibanco espera que o Banco Central não "demore muito" para se posicionar em relação ao negócio com a XP Investimentos e vai acatar qualquer que seja a decisão do órgão regulador, afirmou o presidente do banco, Candido Bracher, ao ser questionado sobre a possibilidade de veto da autarquia para a transação.

"Não vou me antecipar em relação à decisão do Banco Central sobre o negócio com a XP, mas estamos confiantes que a transação acentua a competição no mercado", disse ele, em conversa com jornalistas.

A resposta de Bracher rebate críticas de alguns especialistas de que o negócio entre o Itaú e a XP tende a diminuir a competição em um mercado já concentrado como é o brasileiro, com predomínio dos grandes bancos.

Em fevereiro último, durante a divulgação de resultados anuais do banco, o executivo já havia afirmado que esperava que a aprovação por parte dos órgãos reguladores saísse logo. Na ocasião, disse ainda que não "estava antevendo "grandes problemas" com XP por conta dos remédios propostos.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já deu seu aval para o negócio entre Itaú e XP, com algumas exigências, entretanto, o BC ainda não se posicionou sobre o assunto. Não há, porém, prazo máximo para que a autarquia dê o seu aval ou barre a transação.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosItaúxp-investimentos

Mais de Negócios

Cacau Show, Chilli Beans e mais: 10 franquias no modelo de contêiner a partir de R$ 30 mil

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Mais na Exame