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Itaú confirma plataforma de seguros para oferecer produtos de terceiros

Objetivo do banco é replicar o mesmo movimento que fez na sua plataforma de investimentos, que oferece produtos de outras casas, em sua operação de seguros

Itaú: instituição não tem planos de voltar a acessar o mercado internacional neste ano a menos que as condições de preço apresentem melhora (Sergio Moraes/Reuters)

Itaú: instituição não tem planos de voltar a acessar o mercado internacional neste ano a menos que as condições de preço apresentem melhora (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de maio de 2018 às 16h08.

São Paulo - O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, confirmou a notícia antecipada pela Coluna do Broadcast, em 13 de abril, de que o banco está abrindo a sua plataforma de seguros para ofertar produtos de terceiros.

"Estamos abrindo a nossa plataforma e esperamos intensificar a venda de seguros de terceiros no final deste ano e no início de 2019", afirmou ele, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta quarta-feira, 2.

O objetivo do banco, conforme antecipou a Coluna do Broadcast, é replicar o mesmo movimento que fez na sua plataforma de investimentos - sob o nome de 360 e que oferece produtos de outras casas - em sua operação de seguros.

Parcerias já foram fechadas com as seguradoras americanas Prudential e Chubb Seguros (antiga Ace e que comprou a carteira de seguros de grandes riscos do banco) e também a brasileira Icatu Seguros, de acordo com fontes de mercado.

Outros contratos, segundo as mesmas fontes, estão sendo negociados em paralelo e devem ampliar o número de players envolvidos.

Capital

Sobre novas emissões de bônus perpétuos, o presidente do Itaú afirmou que a instituição não tem planos de voltar a acessar o mercado internacional neste ano a menos que as condições de preço, que se deterioraram nos últimos meses, apresentem melhora.

Questionado sobre a possibilidade de o banco atingir o limite de 1,5% de dívida subordinada em seu capital, Bracher explicou que essa é uma vontade da instituição, mas que não há pressa.

Em março último, o Itaú captou US$ 750 milhões em bônus perpétuos com opção de compra em cinco anos à taxa (yield) de 6,5%. O preço, contudo, foi maior que o da operação feita em dezembro, quando o banco levantou US$ 1,25 bilhão em bônus perpétuos, à taxa de 6,125%.

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