Investimento da TAM com hub seria de até US$1,5 bi
O valor se soma aos 13 bilhões de reais em investimentos em três anos já programados no país
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2015 às 14h10.
São Paulo - A companhia aérea TAM , do grupo LATAM Airlines, prevê que os investimentos do grupo direcionados ao Brasil caso decida desenvolver um novo centro de conexões de voos no Nordeste será de 1 bilhão a 1,5 bilhão de dólares.
A Latam Arlines informou na manhã desta sexta-feira que o projeto está em estudo de viabilidade e que não serão aportados recursos adicionais aos já previstos na estratégia do grupo, bem como não haverá novas encomendas de aeronaves.
Mas o Brasil receberá mais investimentos que o previsto anteriormente.
O valor de até 1,5 bilhão de dólares se soma aos 13 bilhões de reais em investimentos em três anos já programados no país, segundo a presidente da TAM SA, Claudia Sender.
"Temos um plano de dois anos de desenvolvimento do 'hub', mas ele deve continuar crescendo", disse Sender a jornalistas. Atualmente a TAM tem três principais hubs no Brasil, com o maior doméstico sendo no aeroporto de Brasília.
O objetivo da TAM é realocar capacidade do grupo para o Brasil, ampliando a atuação em voos entre a América do Sul e Europa e atraindo um maior fluxo de estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna o Nordeste um polo turístico mais relevante.
O plano é terminar os estudos até o fim deste ano, com a definição da cidade onde o polo vai operar, e iniciar a operação até dezembro de 2016.
Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE) estão sendo consideradas como candidatas, e a TAM iniciará conversas com governadores, prefeituras e concessionárias dos aeroportos para avaliar a existência de infraestrutura adequada, a competitividade em custos e o potencial de geração de demanda.
O Ceará e o Rio Grande do Norte já contam com ICMS reduzido sobre o querosene de aviação. Para Recife, Sender disse que a companhia pretende negociar até que nível o imposto sobre o combustível pode chegar.
Um dos fatores que poderia inviabilizar o projeto, contudo, é a aprovação nos termos atuais da proposta de lei que estabelece regras sobre a jornada de trabalho dos aeronautas. A lei implicaria um aumento de custo anual de 1 bilhão de reais para a TAM se aprovada nos termos atuais, disse a executiva.
Jatos regionais postergados
Sobre as encomendas de jatos regionais de nova geração com entrega a partir de 2018, cujas negociações a TAM anunciou no fim do ano passado, Sender disse que ainda não houve uma decisão.
"O novo cenário de câmbio e combustível muda um pouco nossos estudos. A situação macroeconômica deu uma invertida", disse.
A companhia informou que faria 18 encomendas firmes e 12 opções de aviões com capacidade para entre 75 e 110 assentos, que estariam sendo negociados com Embraer e outras fabricantes.
A expectativa inicial da empresa era de que ocorresse uma tomada de decisão até março deste ano, o que não aconteceu.
Sender disse que a TAM pretende manter sua capacidade no mercado doméstico estável neste ano, sendo ainda "cedo" para falar em cortes.
São Paulo - A companhia aérea TAM , do grupo LATAM Airlines, prevê que os investimentos do grupo direcionados ao Brasil caso decida desenvolver um novo centro de conexões de voos no Nordeste será de 1 bilhão a 1,5 bilhão de dólares.
A Latam Arlines informou na manhã desta sexta-feira que o projeto está em estudo de viabilidade e que não serão aportados recursos adicionais aos já previstos na estratégia do grupo, bem como não haverá novas encomendas de aeronaves.
Mas o Brasil receberá mais investimentos que o previsto anteriormente.
O valor de até 1,5 bilhão de dólares se soma aos 13 bilhões de reais em investimentos em três anos já programados no país, segundo a presidente da TAM SA, Claudia Sender.
"Temos um plano de dois anos de desenvolvimento do 'hub', mas ele deve continuar crescendo", disse Sender a jornalistas. Atualmente a TAM tem três principais hubs no Brasil, com o maior doméstico sendo no aeroporto de Brasília.
O objetivo da TAM é realocar capacidade do grupo para o Brasil, ampliando a atuação em voos entre a América do Sul e Europa e atraindo um maior fluxo de estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna o Nordeste um polo turístico mais relevante.
O plano é terminar os estudos até o fim deste ano, com a definição da cidade onde o polo vai operar, e iniciar a operação até dezembro de 2016.
Fortaleza (CE), Natal (RN) e Recife (PE) estão sendo consideradas como candidatas, e a TAM iniciará conversas com governadores, prefeituras e concessionárias dos aeroportos para avaliar a existência de infraestrutura adequada, a competitividade em custos e o potencial de geração de demanda.
O Ceará e o Rio Grande do Norte já contam com ICMS reduzido sobre o querosene de aviação. Para Recife, Sender disse que a companhia pretende negociar até que nível o imposto sobre o combustível pode chegar.
Um dos fatores que poderia inviabilizar o projeto, contudo, é a aprovação nos termos atuais da proposta de lei que estabelece regras sobre a jornada de trabalho dos aeronautas. A lei implicaria um aumento de custo anual de 1 bilhão de reais para a TAM se aprovada nos termos atuais, disse a executiva.
Jatos regionais postergados
Sobre as encomendas de jatos regionais de nova geração com entrega a partir de 2018, cujas negociações a TAM anunciou no fim do ano passado, Sender disse que ainda não houve uma decisão.
"O novo cenário de câmbio e combustível muda um pouco nossos estudos. A situação macroeconômica deu uma invertida", disse.
A companhia informou que faria 18 encomendas firmes e 12 opções de aviões com capacidade para entre 75 e 110 assentos, que estariam sendo negociados com Embraer e outras fabricantes.
A expectativa inicial da empresa era de que ocorresse uma tomada de decisão até março deste ano, o que não aconteceu.
Sender disse que a TAM pretende manter sua capacidade no mercado doméstico estável neste ano, sendo ainda "cedo" para falar em cortes.