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Investigação do BTG não viu indício de corrupção de Esteves

Considerando a investigação realizada, os advogados entendem que não existem indícios que permitem concluir Esteves em atos ilícitos ou atos de corrupção

Andre Esteves: considerando a investigação realizada, os advogados entendem que não existem indícios que permitem concluir Esteves em atos ilícitos ou atos de corrupção (Nacho Doce/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 10h11.

São Paulo - O BTG Pactual disse que uma investigação própria foi encerrada com o entendimento de que não há indícios para concluir que alegações de corrupção ou prática de atos ilícitos relacionados à prisão de seu ex-presidente e ex-controlador André Esteves sejam "críveis, fidedignas ou fundamentadas em provas concretas".

A investigação de quatro meses foi conduzida por um comitê especial de seu Conselho de Administração e advogados, examinando as alegações relacionadas à prisão de Esteves e a cobertura pela imprensa do ocorrido.

Esteves foi preso em 25 de novembro de 2015 sob suspeita de obstruir as investigações da Operação Lava Jato sobre corrupção envolvendo estatais, como a Petrobras, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

O banqueiro permanece em prisão domiciliar, depois de ter deixado em dezembro a penitenciária de Bangu 8, no Rio de Janeiro, após a suspensão pelo Supremo Tribunal Federal de sua prisão preventiva.

"Considerando a investigação realizada, os advogados entendem que não existem indícios que permitem concluir que Esteves, BTG Pactual ou quaisquer de seus funcionários participaram em atos ilícitos ou atos de corrupção", disse o BTG em fato relevante nesta quinta-feira.

Segundo a instituição financeira, o comitê teve amplos poderes para investigar diversas alegações e contratou o escritório de advocacia internacional Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e o escritório brasileiro Veirano Advogados.

A investigação independente realizada pelo comitê buscava verificar se Esteves, o BTG Pactual ou empregados prometeram vantagem indevida ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não fornecesse provas para investigadores da Polícia Federal relacionadas a Esteves.

Além disso, também foi investigado se foi oferecida vantagem indevida ao deputado deferal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora presidente da Câmara dos Deputados, em troca de apoio político em relação a medidas provisórias que beneficiariam o BTG Pactual, entre outras alegações envolvendo também a empresa de sondas Sete Brasil e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Durante os quatro meses da investigação, os advogados do Comitê Especial realizaram uma análise exaustiva destes temas", afirmou o banco.

"O sumário das conclusões elaborado pelos advogados indicou que houve total cooperação com a investigação por parte da alta administração e dos demais empregados do BTG Pactual envolvidos e que o Comitê Especial teve completa autonomia para definir os temas a serem investigados bem como para conduzir a investigação", acrescentou.

Matéria atualizada às 10h11

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São Paulo - O BTG Pactual disse que uma investigação própria foi encerrada com o entendimento de que não há indícios para concluir que alegações de corrupção ou prática de atos ilícitos relacionados à prisão de seu ex-presidente e ex-controlador André Esteves sejam "críveis, fidedignas ou fundamentadas em provas concretas".

A investigação de quatro meses foi conduzida por um comitê especial de seu Conselho de Administração e advogados, examinando as alegações relacionadas à prisão de Esteves e a cobertura pela imprensa do ocorrido.

Esteves foi preso em 25 de novembro de 2015 sob suspeita de obstruir as investigações da Operação Lava Jato sobre corrupção envolvendo estatais, como a Petrobras, órgãos públicos, empreiteiras e políticos.

O banqueiro permanece em prisão domiciliar, depois de ter deixado em dezembro a penitenciária de Bangu 8, no Rio de Janeiro, após a suspensão pelo Supremo Tribunal Federal de sua prisão preventiva.

"Considerando a investigação realizada, os advogados entendem que não existem indícios que permitem concluir que Esteves, BTG Pactual ou quaisquer de seus funcionários participaram em atos ilícitos ou atos de corrupção", disse o BTG em fato relevante nesta quinta-feira.

Segundo a instituição financeira, o comitê teve amplos poderes para investigar diversas alegações e contratou o escritório de advocacia internacional Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan e o escritório brasileiro Veirano Advogados.

A investigação independente realizada pelo comitê buscava verificar se Esteves, o BTG Pactual ou empregados prometeram vantagem indevida ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que este não fornecesse provas para investigadores da Polícia Federal relacionadas a Esteves.

Além disso, também foi investigado se foi oferecida vantagem indevida ao deputado deferal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), agora presidente da Câmara dos Deputados, em troca de apoio político em relação a medidas provisórias que beneficiariam o BTG Pactual, entre outras alegações envolvendo também a empresa de sondas Sete Brasil e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Durante os quatro meses da investigação, os advogados do Comitê Especial realizaram uma análise exaustiva destes temas", afirmou o banco.

"O sumário das conclusões elaborado pelos advogados indicou que houve total cooperação com a investigação por parte da alta administração e dos demais empregados do BTG Pactual envolvidos e que o Comitê Especial teve completa autonomia para definir os temas a serem investigados bem como para conduzir a investigação", acrescentou.

Matéria atualizada às 10h11

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