Infraero procura sócio para alavancar subsidiária
O plano da estatal é escolher um parceiro minoritário para o negócio até junho do ano que vem
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2012 às 19h48.
Rio - A Infraero têm pressa em conseguir um sócio estrangeiro para tirar do papel sua mais nova subsidiária, a Infraero Serviços, cuja criação foi anunciada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff. O plano da estatal é escolher um parceiro minoritário para o negócio até junho do ano que vem, disse nesta sexta o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.
Na semana que vem, um grupo de trabalho formado por profissionais da empresa e apoiado por representantes do Banco do Brasil começa a definir os critérios para escolher o acionista privado. "Vai ser (um processo) público e com critérios bem definidos para que possamos ter o melhor parceiro possível", declarou Vale após fazer vistoria no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio.
Depois da falta de clareza inicial do governo sobre o papel da nova estatal, ele deu detalhes sobre a área de atuação da Infraero Serviços. O executivo explicou que a empresa a ser criada terá foco na prestação de serviços nos aeroportos administrados pela própria Infraero e na assessoria a prefeituras em projetos de aeroportos regionais.
"As torres de controle (dos aeroportos) de Guarulhos e de Campinas são operadas pela Infraero, mas isso não tem nada a ver com a (atividade principal da) Infraero em si. Então a possibilidade é que essa empresa preste serviço de navegação aérea, assim como ela pode prestar serviço de handling", exemplificou o executivo.
O objetivo de transferir algumas dessas atividades da Infraero para a Infraero Serviços, de acordo com Vale, é dar mais agilidade na prestação desses serviços. "A ideia é que tiremos da empresa pública Infraero uma outra empresa de prestação de serviços que tenha a mesma agilidade que têm as (demais) empresas que prestam esses serviços", disse.
Com relação à prestação de assessoria a prefeituras, a Infraero pretende atender à demanda dos municípios que foram contemplados com investimentos em aeroportos regionais no pacote para o setor anunciado na semana passada pelo governo federal. Muitas prefeituras não têm expertise nessa área e precisarão de apoio. A Infraero poderia também oferecer serviços operacionais para esses municípios.
Vale reafirmou que a Infraero será majoritária na nova empresa, mas disse que o tamanho da fatia do sócio que o governo busca para o negócio ainda não está definida."A participação vai depender da própria condição do parceiro de investir", disse.
O executivo explicou que, diferentemente do road show feito pelo governo este ano na Europa para tentar atrair sócios para a Infraero na administração de grandes aeroportos do País, a ideia agora é chamar grandes operadores de aeroportos estrangeiras ao Brasil para conhecer o projeto da Infraero Serviços.
Rio - A Infraero têm pressa em conseguir um sócio estrangeiro para tirar do papel sua mais nova subsidiária, a Infraero Serviços, cuja criação foi anunciada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff. O plano da estatal é escolher um parceiro minoritário para o negócio até junho do ano que vem, disse nesta sexta o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.
Na semana que vem, um grupo de trabalho formado por profissionais da empresa e apoiado por representantes do Banco do Brasil começa a definir os critérios para escolher o acionista privado. "Vai ser (um processo) público e com critérios bem definidos para que possamos ter o melhor parceiro possível", declarou Vale após fazer vistoria no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio.
Depois da falta de clareza inicial do governo sobre o papel da nova estatal, ele deu detalhes sobre a área de atuação da Infraero Serviços. O executivo explicou que a empresa a ser criada terá foco na prestação de serviços nos aeroportos administrados pela própria Infraero e na assessoria a prefeituras em projetos de aeroportos regionais.
"As torres de controle (dos aeroportos) de Guarulhos e de Campinas são operadas pela Infraero, mas isso não tem nada a ver com a (atividade principal da) Infraero em si. Então a possibilidade é que essa empresa preste serviço de navegação aérea, assim como ela pode prestar serviço de handling", exemplificou o executivo.
O objetivo de transferir algumas dessas atividades da Infraero para a Infraero Serviços, de acordo com Vale, é dar mais agilidade na prestação desses serviços. "A ideia é que tiremos da empresa pública Infraero uma outra empresa de prestação de serviços que tenha a mesma agilidade que têm as (demais) empresas que prestam esses serviços", disse.
Com relação à prestação de assessoria a prefeituras, a Infraero pretende atender à demanda dos municípios que foram contemplados com investimentos em aeroportos regionais no pacote para o setor anunciado na semana passada pelo governo federal. Muitas prefeituras não têm expertise nessa área e precisarão de apoio. A Infraero poderia também oferecer serviços operacionais para esses municípios.
Vale reafirmou que a Infraero será majoritária na nova empresa, mas disse que o tamanho da fatia do sócio que o governo busca para o negócio ainda não está definida."A participação vai depender da própria condição do parceiro de investir", disse.
O executivo explicou que, diferentemente do road show feito pelo governo este ano na Europa para tentar atrair sócios para a Infraero na administração de grandes aeroportos do País, a ideia agora é chamar grandes operadores de aeroportos estrangeiras ao Brasil para conhecer o projeto da Infraero Serviços.