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Indiana Micromax traz seus celulares baratos ao Brasil

Com investimento inicial de R$ 20 milhões, a Micromax, maior fabricante de celulares da Índia, chega ao Brasil

O X225, que tem preço sugerido de R$ 159, será um dos primeiros celulares da Micromax no Brasil (Divulgação)

O X225, que tem preço sugerido de R$ 159, será um dos primeiros celulares da Micromax no Brasil (Divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 18 de dezembro de 2014 às 20h14.

São Paulo — A Micromax, maior fabricante de celulares da Índia, está chegando ao Brasil. A empresa prepara o lançamento de três modelos no país, todos de baixo custo. Vai começar as vendas neste mês, no Nordeste, e deve ampliá-las para todo o país em outubro, quando chegam mais quatro aparelhos. A empresa deve fazer um investimento inicial de R$ 20 milhões em marketing e distribuição.

Fundada em 2001, a Micromax era, orginalmente, uma produtora de software. Desde 2008, faz sucesso como fabricante de celulares. É dona de 10% do mercado indiano, segundo suas próprias contas, e vende mais de 1 milhão de aparelhos por mês. É o maior fabricante local e o número três no mercado indiano, considerando também as marcas importadas, atrás de Nokia e Samsung. 

A empresa tem sua estratégia focada nos países em desenvolvimento, especialmente no Oriente Médio e no Sudeste Asiático. No Brasil, os produtos serão importados e distribuídos pela empresa Cimel, do grupo Nagem, que atua principalmente no Nordeste. O lançamento vai incluir uma campanha publicitária estrelada pela atriz Sabrina Sato. 

A meta da empresa é vender um milhão de unidades no primeiro ano de atuação no Brasil. “Vamos investir muito no marketing e na distribuição. O plano para conquistar participação no mercado é ter uma distribuição com grande capilaridade”, diz Mauro Federici, country manager da Micromax no Brasil. 

A empresa também tem planos para, em algum momento, começar a fabricar os aparelhos no Brasil, mas ainda não definiu quando isso será feito. No início, os celulares serão vendidos apenas no varejo. “Quando começamos os estudos, falamos com as operadoras. Mas elas rejeitaram os aparelhos com dois chips, que são vistos de forma negativa por elas. Mas estamos retomando as conversas”, diz Federici.

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