Iguatemi: lucro soma R$ 64,2 mi no 4º trimestre, aumento de 29%
No acumulado do ano, o lucro líquido totalizou R$ 218,9 milhões, aumento de 33,3% frente ao ano anterior
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de fevereiro de 2018 às 18h52.
São Paulo - A Iguatemi , dona de participação em 17 shopping centers, obteve lucro líquido de R$ 64,2 milhões no quarto trimestre de 2017, uma alta de 29% em relação ao mesmo trimestre de 2016. No acumulado do ano, o lucro líquido totalizou R$ 218,9 milhões, aumento de 33,3% frente ao ano anterior.
O avanço do lucro da Iguatemi decorre, principalmente, do recuo das despesas financeiras graças à redução da alavancagem e ao menor custo da dívida em meio à queda da taxa básica de juros (Selic). Pelo lado operacional, a companhia promoveu corte de custos e a troca de lojistas nos empreendimentos, priorizando marcas de renome e maior capacidade de atrair clientes.
O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 150,5 milhões no quarto trimestre, crescimento de 5,4%. No ano, o Ebitda totalizou R$ 540,6 milhões, alta de 3,7%. A margem Ebitda em 2017 atingiu 78,1%, superando o topo da meta estabelecida para o ano, que ia de 73% a 77%.
O lucro medido pelo FFO (lucro líquido antes de depreciação, amortização e efeitos não caixa) atingiu R$ 90,9 milhões no trimestre, avanço de 19,2%. No ano, o FFO chegou a R$ 325,2 milhões, crescimento de 19,3%.
A receita líquida atingiu R$ 185,7 milhões no trimestre, variação positiva de 1,1%. No ano, a receita foi a R$ 692,1 milhões, elevação de 3,6%. A expansão da receita no ano ficou no piso da meta divulgada pelo grupo, que ia de 2% a 7%.
Endividamento
A companhia fechou o quarto trimestre com dívida líquida de R$ 1,6 bilhão, resultante em uma alavancagem (relação entre dívida e Ebitda) de 2,96 vezes. Os números mostram uma evolução positiva frente ao terceiro trimestre, quando a dívida líquida estava em R$ 1,7 bilhão, com alavancagem de 3,14 vezes.
A Iguatemi teve uma despesa financeira líquida de R$ 42,1 milhões no trimestre, o que representa uma queda de 17,7%. No ano, a despesa financeira líquida bateu em R$ 171,8 milhões, retração de 18,1%.