Hypermarcas enxuga linha de consumo em 43%
A empresa pretende encerrar 2013 com 34 marcas, segundo Nicolas Fischer, presidente da unidade de consumo da empresa
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 13h51.
São Paulo - A Hypermarcas vai reduzir em 43% até o final do próximo ano o número de marcas da divisão de consumo da companhia em relação as 60 que tinha até o fim do ano passado, conforme adiantou o Grupo Estado, em 24 de setembro. A empresa pretende encerrar 2013 com 34 marcas, segundo Nicolas Fischer, presidência da unidade de consumo da empresa.
"Teremos uma redução de 5% do faturamento, porém com um impacto positivo no Ebitda", afirmou o executivo nesta segunda-feira, em apresentação a investidores, referindo-se ao lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Fischer acrescentou que a estratégia de enxugamento vai gerar uma melhor previsão de vendas, maior foco comercial e redução do capital operacional.
Considerando o número de itens que a empresa vende atualmente (SKU's, na sigla em inglês), a Hypermarcas prevê uma redução de 40%, diminuindo o total de itens de 2.034 para 1.224.
Entre as marcas que serão abolidas estão Miss York e Discreet (de absorventes femininos). "Metade dessa redução virá da diminuição das marcas e a outra, da melhoria do portfólio de produtos, disse o diretor da unidade de varejo.
As marcas que estão sendo descontinuadas, segundo ele, estavam "tirando valor" da Hypermarcas. "Algumas empresas adquiridas tinham marcas pequenas que não agregavam valor. Fizemos uma análise marca por marca, categoria por categoria, região por região para estabelecer essa estratégia", afirmou.
Aquisições. Fundada em 2007 pelo empresário goiano João Alves Queiroz Filho - o Júnior -, a empresa viveu nos últimos anos um ciclo de aquisições que fez seu número de marcas de higiene pessoal e beleza chegar a mais de 100. Em toda sua história, foram 23 compras de outras empresas e marcas, que somaram R$ 8,4 bilhões.
A expansão da empresa coincidem com o período em que o consumo brasileiro explodiu, graças ao ganho de renda da população. Na época, a Hypermarcas se empolgou e saiu às compras. Mas acabou perdendo o controle, dizem analistas de mercado.
São Paulo - A Hypermarcas vai reduzir em 43% até o final do próximo ano o número de marcas da divisão de consumo da companhia em relação as 60 que tinha até o fim do ano passado, conforme adiantou o Grupo Estado, em 24 de setembro. A empresa pretende encerrar 2013 com 34 marcas, segundo Nicolas Fischer, presidência da unidade de consumo da empresa.
"Teremos uma redução de 5% do faturamento, porém com um impacto positivo no Ebitda", afirmou o executivo nesta segunda-feira, em apresentação a investidores, referindo-se ao lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Fischer acrescentou que a estratégia de enxugamento vai gerar uma melhor previsão de vendas, maior foco comercial e redução do capital operacional.
Considerando o número de itens que a empresa vende atualmente (SKU's, na sigla em inglês), a Hypermarcas prevê uma redução de 40%, diminuindo o total de itens de 2.034 para 1.224.
Entre as marcas que serão abolidas estão Miss York e Discreet (de absorventes femininos). "Metade dessa redução virá da diminuição das marcas e a outra, da melhoria do portfólio de produtos, disse o diretor da unidade de varejo.
As marcas que estão sendo descontinuadas, segundo ele, estavam "tirando valor" da Hypermarcas. "Algumas empresas adquiridas tinham marcas pequenas que não agregavam valor. Fizemos uma análise marca por marca, categoria por categoria, região por região para estabelecer essa estratégia", afirmou.
Aquisições. Fundada em 2007 pelo empresário goiano João Alves Queiroz Filho - o Júnior -, a empresa viveu nos últimos anos um ciclo de aquisições que fez seu número de marcas de higiene pessoal e beleza chegar a mais de 100. Em toda sua história, foram 23 compras de outras empresas e marcas, que somaram R$ 8,4 bilhões.
A expansão da empresa coincidem com o período em que o consumo brasileiro explodiu, graças ao ganho de renda da população. Na época, a Hypermarcas se empolgou e saiu às compras. Mas acabou perdendo o controle, dizem analistas de mercado.