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HSBC Global Research revê projeções para Vale em 2014

Para corretora, falta de transparência em relação à tributação e atrasos na obtenção de licenças podem prejudicar desempenho da mineradora no ano que vem

Ferrovia Carajás: expansão estaria atrasada por conta de falta de licença ambiental (Agência Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2013 às 14h44.

São Paulo - A HSBC Global Research divulgou hoje relatório em que revê suas projeções em relação à Vale . No informe da corretora assinado por Leonardo Correa e Luiz Fornari, fatores como impostos e atrasos na obtenção de licenças apontam um 2014 menos fantástico para a maior mineradora do país.

Segundo a HSBC, falta transparência por parte da empresa em relação à tributação. Além disso, a obtenção de licenças ambientais para novos projetos em Carajás (PA) continuaria complicada. "A expansão ferroviária em Carajás também está atrasada em função da demora na obtenção de licenças", afirmam os analistas.

Com isso, a corretora acredita que 2014 será um ano de baixo crescimento na principal operação da Vale, o chamado Sistema Norte. "Prevemos agora 315 milhões de toneladas de volume de minério de ferro para a Vale no próximo ano (um recuo frente a 320 milhões de toneladas)", afirma o relatório. Porém, a HSBC reitera que continua otimista em relação à empresa.

Lucro, receita e ebitda

Além de rever para baixo a previsão de minério de ferro a ser produzido pela Vale em 2014, a HSBC também alterou suas projeções de lucro líquido, receita líquida e de Ebitda ou lucro antes lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações.

Agora, os cálculos são mais modestos em relação ao lucro líquido e mais generosos em relação à receita líquida e ebitda - no que indica leve perda de rentabilidade por parte da empresa.

A notícia surge após a Vale fechar seu trimestre com maior produção de minério de ferro. De julho a setembro, foram 85,9 milhões de toneladas do produto. Com o bom desempenho, a mineradora viu seu lucro líquido dobrar na comparação com a mesma fase de 2012.

Entretanto, a empresa manteve o rigor fiscal - reduzindo em 2 bilhões de dólares suas despesas nos primeiros nove meses do ano.

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Segundo a HSBC, falta transparência por parte da empresa em relação à tributação. Além disso, a obtenção de licenças ambientais para novos projetos em Carajás (PA) continuaria complicada. "A expansão ferroviária em Carajás também está atrasada em função da demora na obtenção de licenças", afirmam os analistas.

Com isso, a corretora acredita que 2014 será um ano de baixo crescimento na principal operação da Vale, o chamado Sistema Norte. "Prevemos agora 315 milhões de toneladas de volume de minério de ferro para a Vale no próximo ano (um recuo frente a 320 milhões de toneladas)", afirma o relatório. Porém, a HSBC reitera que continua otimista em relação à empresa.

Lucro, receita e ebitda

Além de rever para baixo a previsão de minério de ferro a ser produzido pela Vale em 2014, a HSBC também alterou suas projeções de lucro líquido, receita líquida e de Ebitda ou lucro antes lucro antes de impostos, taxas, depreciações e amortizações.

Agora, os cálculos são mais modestos em relação ao lucro líquido e mais generosos em relação à receita líquida e ebitda - no que indica leve perda de rentabilidade por parte da empresa.

A notícia surge após a Vale fechar seu trimestre com maior produção de minério de ferro. De julho a setembro, foram 85,9 milhões de toneladas do produto. Com o bom desempenho, a mineradora viu seu lucro líquido dobrar na comparação com a mesma fase de 2012.

Entretanto, a empresa manteve o rigor fiscal - reduzindo em 2 bilhões de dólares suas despesas nos primeiros nove meses do ano.

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