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HRT terá fatia de 40% em fábrica de sondas em Manaus

Empresa irá inicialmente construir oito sondas para a exploração de gás e petróleo

Márcio Mello, presidente da HRT, confirmou o negócio (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

Márcio Mello, presidente da HRT, confirmou o negócio (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2011 às 15h58.

Rio de Janeiro - O presidente da petroleira HRT, Marcio Mello, confirmou hoje que a empresa terá 40% de participação em uma fábrica de sondas de perfuração de áreas exploratórias de petróleo e gás natural que deverá ser instalada em Manaus (AM). Em rápida entrevista após participar da abertura da Offshore Technology Conference (OTC), que acontece esta semana no Riocentro, ele comentou que a empresa formará joint ventures com as companhias Andrews Technologies e a Sichuan Honghua Petroleum para a construção inicial de oito sondas helitransportáveis. As unidades serão destinadas à perfuração nas áreas da HRT na bacia do Solimões.

Segundo Mello, o contrato para o afretamento das quatro primeiras unidades já foi firmado. As quatro demais sondas deverão ser contratadas após a conclusão das negociações com a TNK-BP nos 21 blocos exploratórios no Solimões. A TNK-BP adquiriu os direitos de concessão da Petra sobre estas áreas e se tornou sócia da HRT no negócio, sendo o anúncio feito na semana passada. "Até o final do ano, devemos concluir esta negociação e fechar os contratos para a aquisição das quatro sondas", disse.

Mello também afirmou que um centro de formação de mão de obra será instalado em Manaus para poder atender a demanda da fábrica com parte de trabalhadores que moram na região. O geólogo e presidente da HRT não quis comentar sobre futuras aquisições e possibilidade de venda de participações da empresa.

Com a ausência da Petrobras e do IBP (Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis) na OTC, Marcio Mello foi um dos poucos executivos de peso na abertura do evento. A maior parte dos presentes foi composta de representantes da cadeia de fornecedores de petróleo.

O IBP e a Petrobras não participam do evento sob a alegação de que a organização da OTC se negou a repassar parte da arrecadação da feira - a primeira edição fora de sua sede, na cidade texana de Houston - para instituições locais de pesquisa, a exemplo do que faz com centro norte-americanos.

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