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HRT pede à ANP suspensão de produção em Tubarão Martelo

Companhia considera que o bloco operado pela OGPar tem conexão com o campo de Polvo, operado por ela


	Plataforma de petróleo: HRT pediu a suspensão da produção de um campo da Óleo e Gás
 (Sérgio Moraes/Reuters)

Plataforma de petróleo: HRT pediu a suspensão da produção de um campo da Óleo e Gás (Sérgio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 20h56.

São Paulo - A petroleira HRT afirmou em nota nesta quinta-feira que solicitou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a suspensão das atividades do campo de Tubarão Martelo, da Óleo e Gás, o qual a companhia considera ter conexão com o campo de Polvo, operado por ela.

Segundo a HRT, a suspensão da produção em Tubarão Martelo deveria ocorrer até que a ANP decida sobre as condições da unitização com Polvo.

De acordo dom a HRT, a conexão entre os dois campos, de Polvo (da HRT) e de Tubarão Martelo (da Óleo e Gás), não se trata de mera avaliação da companhia.

"Estudos conduzidos pela própria OGPar, em 2012, atestam que um dos reservatórios do campo de Tubarão Martelo avança pelo chamado "ring fence" do Campo de Polvo, fato este que, à luz de referida resolução (da ANP), impõe a assinatura de acordo para a individualização da produção entre as concessionárias envolvidas para o compartilhamento de exploração e produção", disse a petroleira.

A HRT afirmou na nota que até o momento não recebeu os dados sísmicos e geológicos por parte da Óleo e Gás, "que vem tentando, de várias formas, embaraçar a unitização imposta pela Resolução ANP 25/2013".

Segundo a HRT, por isso, a empresa apresentou à Superintendência de Exploração da ANP pedido de acesso ao Processo Administrativo que contém os relatórios técnicos e o Plano de Desenvolvimento do campo de Tubarão Martelo, "bem como a suspensão da produção desse campo até que a ANP arbitre os termos e condições da unitização dos referidos campos".

A Óleo e Gás informou que não vai comentar o assunto.

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