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HRT estuda vender fatia na bacia do Solimões

A HRT tem 55 por cento de participação nos blocos do Solimões, que cobrem uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados na região amazônica

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 13h39.

Rio de Janeiro - A HRT estuda a possibilidade de realizar venda de participação em blocos na bacia do Solimões, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo da companhia, Márcio Mello.

A HRT tem 55 por cento de participação nos blocos do Solimões, que cobrem uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados na região amazônica. A empresa é operadora, tendo a russa TNK-BP como sócia, detendo o restante.

"O potencial lá é muito grande e a gente não segura 55 por cento", disse Mello, sem entrar em detalhes se a venda de participação poderia significar uma perda do controle ou da operação dos blocos.

"A ideia é em 2013 abrir um 'farm-out' para Solimões para dividir risco e trazer capital para a companhia... pensamos em negociar 15 a 20 por cento", acrescentou ele a jornalistas, após evento com analistas no Rio de Janeiro.

A empresa estuda a possibilidade de realizar a negociação durante o primeiro semestre de 2013, segundo Mello.

A redução de riscos e custos é importante para a operação na região amazônica do país, onde a empresa encontra dificuldades para escoar e vender o gás encontrado.

As duas empresas sócias no Solimões têm um protocolo de intenções com a Petrobras para avaliar formas de monetizar as reservas de gás no Solimões.


No entanto, o executivo descartou a possibilidade de a estatal brasileira comprar uma fatia de Solimões.

"Já têm empresas vindo conversar com a gente (sobre Solimões)", disse.

O executivo disse que em até seis meses a HRT pretende ter um solução para a monetização do gás descoberto na bacia.

Segundo Mello, há várias possibilidades em análise no momento.

"Firmamos um protocolo de intenções com Petrobras e TNK para estudar a viabilidade técnica, econômica, ambiental e financeira de produzir o gás, transformando em líquido... como (também) levando esse gás para servir de insumo para empresas que atuam na região", afirmou.

Namíbia

A HRT também está em negociações com "várias empresas" na Namíbia para fazer um "farm-out" em alguns dos seus blocos na costa africana, com o objetivo de obter recursos para a campanha exploratória na África.

Mello revelou que há tratativas bem adiantadas que devem ser finalizadas ainda este ano, mas outras devem se estender até o ano que vem.

A ação da companhia subia 2,8 por cento às 14h, após subir mais de 5 por cento mais cedo, depois do anúncio dos novos volumes potenciais na Namíbia.

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Rio de Janeiro - A HRT estuda a possibilidade de realizar venda de participação em blocos na bacia do Solimões, disse nesta sexta-feira o presidente-executivo da companhia, Márcio Mello.

A HRT tem 55 por cento de participação nos blocos do Solimões, que cobrem uma área de aproximadamente 48.500 quilômetros quadrados na região amazônica. A empresa é operadora, tendo a russa TNK-BP como sócia, detendo o restante.

"O potencial lá é muito grande e a gente não segura 55 por cento", disse Mello, sem entrar em detalhes se a venda de participação poderia significar uma perda do controle ou da operação dos blocos.

"A ideia é em 2013 abrir um 'farm-out' para Solimões para dividir risco e trazer capital para a companhia... pensamos em negociar 15 a 20 por cento", acrescentou ele a jornalistas, após evento com analistas no Rio de Janeiro.

A empresa estuda a possibilidade de realizar a negociação durante o primeiro semestre de 2013, segundo Mello.

A redução de riscos e custos é importante para a operação na região amazônica do país, onde a empresa encontra dificuldades para escoar e vender o gás encontrado.

As duas empresas sócias no Solimões têm um protocolo de intenções com a Petrobras para avaliar formas de monetizar as reservas de gás no Solimões.


No entanto, o executivo descartou a possibilidade de a estatal brasileira comprar uma fatia de Solimões.

"Já têm empresas vindo conversar com a gente (sobre Solimões)", disse.

O executivo disse que em até seis meses a HRT pretende ter um solução para a monetização do gás descoberto na bacia.

Segundo Mello, há várias possibilidades em análise no momento.

"Firmamos um protocolo de intenções com Petrobras e TNK para estudar a viabilidade técnica, econômica, ambiental e financeira de produzir o gás, transformando em líquido... como (também) levando esse gás para servir de insumo para empresas que atuam na região", afirmou.

Namíbia

A HRT também está em negociações com "várias empresas" na Namíbia para fazer um "farm-out" em alguns dos seus blocos na costa africana, com o objetivo de obter recursos para a campanha exploratória na África.

Mello revelou que há tratativas bem adiantadas que devem ser finalizadas ainda este ano, mas outras devem se estender até o ano que vem.

A ação da companhia subia 2,8 por cento às 14h, após subir mais de 5 por cento mais cedo, depois do anúncio dos novos volumes potenciais na Namíbia.

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