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HP estaria procurando vender patentes de celulares

Segundo fontes, companhia está procurando compradores para algumas das suas patentes de computação para celulares

Anúncio para laptops HP é exibido em loja: companhia é a segunda maior fabricante de computadores pessoais do mundo (Justin Sullivan/Getty Image)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 22h05.

San Francisco - A Hewlett-Packard Co. está procurando compradores para algumas das suas patentes de computação para celulares, segundo fontes do setor, enquanto a presidente Meg Whitman tenta fortalecer a posição financeira da companhia.

A fabricante de computadores de Silicon Valley entrou em contato com potenciais compradores da sua carteira de patentes, afirmaram as fontes, que solicitaram o anonimato porque as discussões são privadas. A propriedade intelectual inclui aquelas ligadas a WebOS, o sistema operativo para smartphones e tablets que a Hewlett-Packard comprou na aquisição da Palm Inc. em 2010, que depois foi fechada.

Nos últimos meses, a Hewlett-Packard eliminou algumas condições restritivas que tornavam as patentes pouco atraentes para os compradores, afirmaram duas fontes que revisaram a carteira. O fato aumentou o atrativo das patentes para potenciais compradores e tornou mais provável que alcancem um preço mais alto, disseram as fontes.

A Hewlett-Packard, a segunda maior fabricante de computadores pessoais do mundo, está tentando recuperar-se de vários anos de problemas na gestão, declínio nas vendas e lucros e um balanço afetado por más aquisições. Whitman, que é presidente há três anos, está estabilizando a receita e retornando mais dinheiro aos acionistas. Ela também desenvolveu uma abordagem para a informática de celulares centrada nos sistemas operativos Windows, da Microsoft Corp., e Android, da Google Inc.

“Não comentamos boatos ou especulações”, afirmou o porta-voz da companhia Michael Thacker.

Moeda lucrativa

No mercado atual, onde os dispositivos informáticos dependem cada vez mais da tecnologia desenvolvida por vários inventores, as patentes se converteram em uma moeda valiosa. Em 2011, o Google fez um acordo para pagar US$ 12,5 bilhões para comprar a Motorola Mobility, em grande parte pelas suas patentes. Naquele ano, a Apple Inc. e a Microsoft lideraram um consórcio que pagou US$ 4,5 bilhões por mais de 6 mil patentes da Nortel Networks Corp. No ano passado, a AOL Inc. vendeu e licenciou uma coleção valiosa à Microsoft por US$ 1,06 bilhão.

A Hewlett-Packard, sediada em Palo Alto, Califórnia, não conseguiu converter o WebOS da Palm – parte de uma aquisição de US$ 1,2 bilhão – em um sucesso. O predecessor de Whitman, Leo Apotheker, prometeu incorporar o WebOS aos computadores pessoais da companhia e criou um pouco sucedido tablet chamado TouchPad. Depois, ele fechou a divisão da Palm e deteve a produção de dispositivos.

A princípio, Whitman converteu o WebOS – desenhado para smartphones e tablets- em um projeto de software de código aberto e o transformou em uma subsidiária autônoma, a Gram. Ela vendeu o código do sistema operativo à LG Electronics Inc. neste ano.

Sob esse acordo, a Hewlett-Packard reteve as patentes do WebOS e as licenciou à LG. É improvável que o acordo impeça à Hewlett-Packard vender as patentes do WebOS, disse uma fonte do setor.

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San Francisco - A Hewlett-Packard Co. está procurando compradores para algumas das suas patentes de computação para celulares, segundo fontes do setor, enquanto a presidente Meg Whitman tenta fortalecer a posição financeira da companhia.

A fabricante de computadores de Silicon Valley entrou em contato com potenciais compradores da sua carteira de patentes, afirmaram as fontes, que solicitaram o anonimato porque as discussões são privadas. A propriedade intelectual inclui aquelas ligadas a WebOS, o sistema operativo para smartphones e tablets que a Hewlett-Packard comprou na aquisição da Palm Inc. em 2010, que depois foi fechada.

Nos últimos meses, a Hewlett-Packard eliminou algumas condições restritivas que tornavam as patentes pouco atraentes para os compradores, afirmaram duas fontes que revisaram a carteira. O fato aumentou o atrativo das patentes para potenciais compradores e tornou mais provável que alcancem um preço mais alto, disseram as fontes.

A Hewlett-Packard, a segunda maior fabricante de computadores pessoais do mundo, está tentando recuperar-se de vários anos de problemas na gestão, declínio nas vendas e lucros e um balanço afetado por más aquisições. Whitman, que é presidente há três anos, está estabilizando a receita e retornando mais dinheiro aos acionistas. Ela também desenvolveu uma abordagem para a informática de celulares centrada nos sistemas operativos Windows, da Microsoft Corp., e Android, da Google Inc.

“Não comentamos boatos ou especulações”, afirmou o porta-voz da companhia Michael Thacker.

Moeda lucrativa

No mercado atual, onde os dispositivos informáticos dependem cada vez mais da tecnologia desenvolvida por vários inventores, as patentes se converteram em uma moeda valiosa. Em 2011, o Google fez um acordo para pagar US$ 12,5 bilhões para comprar a Motorola Mobility, em grande parte pelas suas patentes. Naquele ano, a Apple Inc. e a Microsoft lideraram um consórcio que pagou US$ 4,5 bilhões por mais de 6 mil patentes da Nortel Networks Corp. No ano passado, a AOL Inc. vendeu e licenciou uma coleção valiosa à Microsoft por US$ 1,06 bilhão.

A Hewlett-Packard, sediada em Palo Alto, Califórnia, não conseguiu converter o WebOS da Palm – parte de uma aquisição de US$ 1,2 bilhão – em um sucesso. O predecessor de Whitman, Leo Apotheker, prometeu incorporar o WebOS aos computadores pessoais da companhia e criou um pouco sucedido tablet chamado TouchPad. Depois, ele fechou a divisão da Palm e deteve a produção de dispositivos.

A princípio, Whitman converteu o WebOS – desenhado para smartphones e tablets- em um projeto de software de código aberto e o transformou em uma subsidiária autônoma, a Gram. Ela vendeu o código do sistema operativo à LG Electronics Inc. neste ano.

Sob esse acordo, a Hewlett-Packard reteve as patentes do WebOS e as licenciou à LG. É improvável que o acordo impeça à Hewlett-Packard vender as patentes do WebOS, disse uma fonte do setor.

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