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HP é multada em US$ 108 milhões por subornos

Justiça americana condenou a HP a pagar multa de US$ 108 milhões, após a empresa se declarar culpada por subornos na Rússia, Polônia e México


	HP: subsidiárias da empresa violaram regras para subornar autoridades
 (Justin Sullivan/Getty Images)

HP: subsidiárias da empresa violaram regras para subornar autoridades (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2014 às 09h32.

San Francisco - A Justiça americana condenou na quinta-feira a Hewlett-Packard (HP) a pagar uma multa total de US$ 108 milhões depois de a empresa se declarar culpada suborno em suas subsidiárias na Rússia, na Polônia e no México.

O Departamento de Justiça explicou que a subsidiária da HP na Rússia, "HP Rússia", admitiu hoje diante de um juiz do Distrito Norte da Califórnia ter violado várias disposições da Lei de Práticas Corruptas no Exterior dos Estados Unidos com a criação de um fundo oculto que era usado para subornar autoridades do governo russo.

Em troca, a HP conseguiu um contrato milionário com o governo russo.

Os advogados da empresa afirmaram que esta conduta se limitou a um pequeno grupo de seus responsáveis na HP Rússia que já não trabalham para a empresa.

A condenação de hoje à HP Rússia, pela qual a empresa sediada em Palo Alto, na Califórnia, deverá pagar US$ 58,7 milhões, faz parte de um acordo maior fechado entre a HP e a justiça americana em abril por práticas semelhantes na Polônia e no México.

A multa total pelas práticas nos três países passa dos US$ 108 milhões.

No caso do México, a subsidiária da HP admitiu ter subornado responsáveis da Pemex, a estatal petrolífera mexicana, e na Polônia HP funcionários da polícia federal.

"As companhias tecnológicas, como todas as companhias, devem competir em campo e não recorrer a livros secretos e transações falsas para esconder milhões de dólares em subornos.

A sentença de hoje é um passo importante em nosso esforço para condenar quem é corrupto no mercado internacional", afirmou o promotor federal Marshall Miller.

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