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Hotéis investem em chá e mandarim para atrair chineses

Dados do Ministério do Turismo mostram que os chineses estão vindo mais ao País, crescimento é de 48% dos visitantes de 2010 para 2011


	Novotel: quartos têm ebulidores para chá e o hotel oferece uma versão do principal jornal chinês impressa para o clientes
 (Divulgação)

Novotel: quartos têm ebulidores para chá e o hotel oferece uma versão do principal jornal chinês impressa para o clientes (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2013 às 11h23.

São Paulo - No lugar do pão francês, das frutas e do café, arroz, frango xadrez e chá de jasmim. No quarto, roupão e chinelos extras e uma TV ligada no canal estatal chinês CCTV. Não se trata de um hotel do outro lado do mundo, mas de hospedagens paulistanas que se adaptam para receber os cada vez mais frequentes turistas chineses.

Dados do Ministério do Turismo mostram que os chineses estão vindo mais ao País. Números divulgados pelo governo revelam, por exemplo, crescimento de 48% dos visitantes de 2010 para 2011 - os números de 2012 não estão fechados.

E é de olho nesse mercado em potencial que algumas empresas decidiram investir em pequenos detalhes que atraiam os clientes asiáticos. "Com essa última especulação de crise que tivemos, resolvemos estudar o mercado oriental e focamos especialmente nos chineses", conta o gerente do Novotel Jaraguá, Luís Ricardo Rossi.

No Jaraguá, além do café da manhã com nove itens da culinária oriental, os quartos têm ebulidores para chá e o hotel oferece uma versão do principal jornal chinês impressa para o clientes, além de uma recepcionista que fala mandarim. "Todos os funcionários passaram por treinamento sobre etiqueta e costumes chineses. Aprendemos, por exemplo, frases-chave e a maneira correta de cumprimentá-los, entregar a chave do quarto, estabelecer o contato visual", explica Rossi.

No Pullman São Paulo Ibirapuera, o site oficial do hotel e cardápios de café da manhã, minibar e restaurante foram traduzidos. Como no Jaraguá, ebulidores, chinelos e o canal de TV passaram a fazer parte da lista de itens essenciais dos quartos. "É preciso que os clientes entendam que queremos recebê-los de braços abertos", afirma o gerente Carlos Bernardo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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