Hopi Hari tem pedido de recuperação negado
O parque temático, que estava programado para abrir as portas neste final de semana, permanecerá fechado sem previsão para retornar às suas atividades
Da Redação
Publicado em 10 de setembro de 2016 às 11h04.
São Paulo - A Justiça de São Paulo indeferiu o pedido de recuperação judicial solicitado pelo parque de diversões Hopi Hari , localizado em Vinhedo, interior de São Paulo. Com a decisão, o parque temático, que estava programado para abrir as portas neste final de semana, permanecerá fechado sem previsão para retornar às suas atividades.
Com uma dívida de cerca de R$ 300 milhões (sendo R$ 200 milhões contraídos junto ao BNDES), a companhia não tem conseguido gerar caixa. Nos últimos meses, o parque enfrentou uma série de paralisações de seus funcionários motivadas por salários atrasados. Há relatos de executivos que não recebem há 4 meses.
Na decisão, a juíza Euzy Lopes Feijó Liberatti apontou que as medidas requisitadas pelo parque "não contam com o respaldo da lei", e que "comprometem bens sem que se conheça previamente a extensão, em detrimento dos demais credores, em eventual decretação de quebra."
O pedido de recuperação judicial - apresentado pela empresa e suas controladoras (HH Parques Temáticos e HH Participações S/A) - foi protocolado no dia 24 de agosto na 2ª Vara Cível da Justiça de Vinhedo. A empresa tem ainda um pedido de falência em curso na 1ª Vara Cível da mesma comarca.
Fundado em 1999, o parque de diversões tinha como controlador o fundo GP Investments, além dos fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal), Petros (da Petrobrás) e Sistel como acionistas. O investimento, à época, foi estimado em US$ 200 milhões. Em 2008, os fundos venderam suas participações por um preço simbólico para empresários e consultores independentes reunidos na HH Participações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - A Justiça de São Paulo indeferiu o pedido de recuperação judicial solicitado pelo parque de diversões Hopi Hari , localizado em Vinhedo, interior de São Paulo. Com a decisão, o parque temático, que estava programado para abrir as portas neste final de semana, permanecerá fechado sem previsão para retornar às suas atividades.
Com uma dívida de cerca de R$ 300 milhões (sendo R$ 200 milhões contraídos junto ao BNDES), a companhia não tem conseguido gerar caixa. Nos últimos meses, o parque enfrentou uma série de paralisações de seus funcionários motivadas por salários atrasados. Há relatos de executivos que não recebem há 4 meses.
Na decisão, a juíza Euzy Lopes Feijó Liberatti apontou que as medidas requisitadas pelo parque "não contam com o respaldo da lei", e que "comprometem bens sem que se conheça previamente a extensão, em detrimento dos demais credores, em eventual decretação de quebra."
O pedido de recuperação judicial - apresentado pela empresa e suas controladoras (HH Parques Temáticos e HH Participações S/A) - foi protocolado no dia 24 de agosto na 2ª Vara Cível da Justiça de Vinhedo. A empresa tem ainda um pedido de falência em curso na 1ª Vara Cível da mesma comarca.
Fundado em 1999, o parque de diversões tinha como controlador o fundo GP Investments, além dos fundos de pensão Previ (do Banco do Brasil), Funcef (da Caixa Econômica Federal), Petros (da Petrobrás) e Sistel como acionistas. O investimento, à época, foi estimado em US$ 200 milhões. Em 2008, os fundos venderam suas participações por um preço simbólico para empresários e consultores independentes reunidos na HH Participações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.