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Heineken pode ter que mudar sua logomarca na Hungria

O problema seria a estrela vermelha presente nas logomarcas da cerveja

Heineken: as logomarcas dos tênis Converse e da água mineral San Pellegrino também estão em perigo no país (Heineken/Divulgação)

Heineken: as logomarcas dos tênis Converse e da água mineral San Pellegrino também estão em perigo no país (Heineken/Divulgação)

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EFE

Publicado em 21 de março de 2017 às 11h04.

Última atualização em 21 de março de 2017 às 12h08.

Budapeste - A estrela vermelha presente nas logomarcas da cerveja Heineken, dos tênis Converse e da água mineral San Pellegrino estão em perigo na Hungria, já que o parlamento do país debaterá a partir desta terça-feira a eliminação de "símbolos totalitários".

A proposta partiu de deputados conservadores, de situação, que conta com grande maioria na câmara local, e vem sendo chamada pela imprensa de 'lex Heineken', e visa tirar de circulação ícones como a suástica nazista, a foice e o martelo comunistas, entre outros

Alguns parlamentares, no entanto, afirmam que se trata apenas de um lei que visa eliminar a "poluição visual" que causam estes símbolos, e que não visa nenhuma empresa específica.

O vice-primeiro-ministro do país, Zsolt Semjen, no entanto, acabou sendo responsável por atrair a atenção para a cervejaria holandesa, ao mencioná-la em entrevista para a emissora de televisão "ATV".

"No logotipo da Heineken aparece a estrela vermelha, o que é um evidente símbolo político", disse o representante do governo.

Como foi redigido, a lei proíbe uso, com fins comerciais, de símbolos como a suástica nazista, a cruz utilizada pela extrema-direita húngara, a foice e o martelo comunistas, além da estrela vermelha.

A lei seria aplicada a partir do início de 2018, se aprovada, e prevê sanções econômicas e até prisão por dois anos, em caso de descumprimento. Segundo deputados conservadores, no entanto, nenhum produto será proibido.

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