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Heineken eleva dividendos, mas vê crescimento mais lento

Companhia disse que decidiu aumentar sua proporção de pagamento de dividendo para entre 30 e 40 por cento do lucro líquido ante 30 a 35 por cento


	Heineken: companhia disse que decidiu aumentar sua proporção de pagamento de dividendo para entre 30 e 40 por cento do lucro líquido ante 30 a 35 por cento
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Heineken: companhia disse que decidiu aumentar sua proporção de pagamento de dividendo para entre 30 e 40 por cento do lucro líquido ante 30 a 35 por cento (Getty Images/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 09h25.

Bruxelas - A Heineken, terceira maior cervejaria do mundo, projetou uma desaceleração no crescimento de margens e vendas em 2015, depois de um ano com expansão em mercados emergentes e Copa do Mundo ter permitido um forte aumento nos dividendos.

A cervejaria holandesa - líder na Europa com rótulos como Amstel, Sol e Cruzcampo, além de sua marca homônima - se beneficiou de vendas maiores de cerveja na África, nas Américas e na Ásia.

O lucro operacional consolidado antes de itens não recorrentes cresceu 6,4 por cento para 3,13 bilhões de euros (3,5 bilhões de dólares), ligeiramente acima da média de 3,11 bilhões de euros em pesquisa da Reuters com nove analistas.

A companhia disse que decidiu aumentar sua proporção de pagamento de dividendo para entre 30 e 40 por cento do lucro líquido ante 30 a 35 por cento. O dividendo total proposto de 1,10 euro ficou acima da expectativa de 0,95 euro.

A Heineken, da qual a mexicana Femsa é uma grande acionista e que compete com a SABMiller e AB Inbev, disse esperar que a receita cresça em 2015, mas com expansão mais lenta de vendas de cerveja do que em 2014, em parte porque a primeira metade do ano passado foi muito forte.

Para 2015, a companhia disse que sofrerá um impacto de 0,25 ponto percentual com a venda de seu negócio mexicano de embalagens, de modo que o crescimento de margens ficará abaixo da meta anual de 0,4 ponto percentual. A margem cresceu 0,9 ponto percentual em 2014.

A expansão de margem foi maior no México, Nigéria, Brasil e no Vietnã.

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