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Haddad vai publicar decreto do Uber até junho

Em entrevista à CBN, Haddad afirmou que a implementação desse sistema de créditos visa a "reparar a cidade pelo uso do viário urbano, que não é da Uber"

Fernando Haddad: prefeito de São Paulo confirmou que vai regular serviço oferecido pelo Uber por meio de decreto. (Wilson Dias/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 09h24.

São Paulo - O prefeito Fernando Haddad (PT) confirmou na sexta-feira, 6, que vai regularizar aplicativos de transporte individual e particular, como Uber e WillGo, via decreto.

A publicação vai ocorrer até o fim de junho. Após esse período, as empresas serão obrigadas a comprar créditos para poder rodar pelas ruas da cidade.

Segundo o petista, o valor cobrado por quilômetro rodado deve ficar entre R$ 0,08 e R$ 0,10. Na corrida de táxi, o valor mínimo pago pelo passageiro por quilômetro rodado é de R$ 2,75.

Não está claro, porém, quem pagará essa conta quando a regra passar a valer, se apenas os aplicativos ou também seus usuários.

No projeto de lei que estava em discussão na Câmara, Haddad havia indicado que limitaria o lucro da Uber em 15% sobre o valor das corridas, já somado o investimento com a compra dos créditos - hoje, a empresa cobra até 25% dos motoristas.

Com o decreto não há garantia de que o mesmo porcentual será mantido.

Em entrevista à Rádio CBN, Haddad afirmou que a implementação desse sistema de créditos visa a "reparar a cidade pelo uso do viário urbano, que não é da Uber".

Segundo ele, o valor não vai causar impacto no preço da tarifa, mas equilibrar a concorrência com os taxistas, que pagam outorga ao Município por meio da compra de alvarás. A licença do táxi preto, por exemplo, custou R$ 60 mil.

As declarações foram dadas um dia após a Câmara engavetar, pela segunda vez, o projeto que regularizaria a Uber - os vereadores se negaram a colocar a proposta em pauta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A publicação vai ocorrer até o fim de junho. Após esse período, as empresas serão obrigadas a comprar créditos para poder rodar pelas ruas da cidade.

Segundo o petista, o valor cobrado por quilômetro rodado deve ficar entre R$ 0,08 e R$ 0,10. Na corrida de táxi, o valor mínimo pago pelo passageiro por quilômetro rodado é de R$ 2,75.

Não está claro, porém, quem pagará essa conta quando a regra passar a valer, se apenas os aplicativos ou também seus usuários.

No projeto de lei que estava em discussão na Câmara, Haddad havia indicado que limitaria o lucro da Uber em 15% sobre o valor das corridas, já somado o investimento com a compra dos créditos - hoje, a empresa cobra até 25% dos motoristas.

Com o decreto não há garantia de que o mesmo porcentual será mantido.

Em entrevista à Rádio CBN, Haddad afirmou que a implementação desse sistema de créditos visa a "reparar a cidade pelo uso do viário urbano, que não é da Uber".

Segundo ele, o valor não vai causar impacto no preço da tarifa, mas equilibrar a concorrência com os taxistas, que pagam outorga ao Município por meio da compra de alvarás. A licença do táxi preto, por exemplo, custou R$ 60 mil.

As declarações foram dadas um dia após a Câmara engavetar, pela segunda vez, o projeto que regularizaria a Uber - os vereadores se negaram a colocar a proposta em pauta.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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