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H&M sente impacto de dólar forte com alta dos custos

Companhia disse que a situação poderá ser ainda pior nos terceiro e quarto trimestres

Consumidora com sacolas da Hennes & Mauritz (H&M): companhia disse que a situação poderá ser ainda pior nos terceiro e quarto trimestres (Krisztian Bocsi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2015 às 12h20.

Estocolmo - A sueca Hennes & Mauritz, segunda maior varejista de moda do mundo, alertou nesta quinta-feira que espera sofrer mais nos próximos meses com o impacto do dólar forte depois que custos crescentes de fornecimento prejudicaram os lucros trimestrais.

A H&M, que tem se beneficiado da produção asiática de baixo custo para crescer para 3.639 lojas em 59 mercados, disse que sofreu impacto no período de março a maio com os custos mais altos dos insumos para matérias primas, transporte e manufatura, em grande parte devido ao dólar.

A companhia disse que a situação poderá ser ainda pior nos terceiro e quarto trimestres, observando que ainda irá garantir que tenha "a melhor oferta para consumidores em cada mercado individual", sugerindo que provavelmente não irá repassar estes custos elevando os preços.

A H&M, que compra a maior parte de suas roupas na Ásia em contratos em dólares enquanto vende a maior parte dos produtos na Europa, está mais exposta à moeda norte-americana valorizada do que a rival Inditex, controladora da Zara que produz mais roupas internamente e terceiriza a maior parte para dentro ou perto da Europa.

Mesmo sem o impacto do dólar, a H&M já vinha enfrentando custos maiores com aumentos de salários na Ásia.

A margem bruta da H&M diminuiu mais que o esperado no trimestre para 59,4 por cento, ante 60,8 por cento um ano antes, ficando abaixo da estimativa média de 59,9 por cento em pesquisa da Reuters com analistas.

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A H&M, que tem se beneficiado da produção asiática de baixo custo para crescer para 3.639 lojas em 59 mercados, disse que sofreu impacto no período de março a maio com os custos mais altos dos insumos para matérias primas, transporte e manufatura, em grande parte devido ao dólar.

A companhia disse que a situação poderá ser ainda pior nos terceiro e quarto trimestres, observando que ainda irá garantir que tenha "a melhor oferta para consumidores em cada mercado individual", sugerindo que provavelmente não irá repassar estes custos elevando os preços.

A H&M, que compra a maior parte de suas roupas na Ásia em contratos em dólares enquanto vende a maior parte dos produtos na Europa, está mais exposta à moeda norte-americana valorizada do que a rival Inditex, controladora da Zara que produz mais roupas internamente e terceiriza a maior parte para dentro ou perto da Europa.

Mesmo sem o impacto do dólar, a H&M já vinha enfrentando custos maiores com aumentos de salários na Ásia.

A margem bruta da H&M diminuiu mais que o esperado no trimestre para 59,4 por cento, ante 60,8 por cento um ano antes, ficando abaixo da estimativa média de 59,9 por cento em pesquisa da Reuters com analistas.

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