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GVT quer ultrapassar Net em dois anos

A GVT pretende destinar 12% dos investimentos previstos para este ano para as operações de TV por assinatura

A Net conta com cerca de 4,3 milhões de clientes de TV por assinatura via cabo (Marcelo Almeida)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 21h50.

São Paulo - O presidente da GVT, Amos Genish, aproveitou a ocasião da divulgação do balanço trimestral da operadora nesta quinta-feira, 12, para dar algumas informações a respeito do serviço de TV por assinatura que a empresa planeja lançar no segundo semestre deste ano, via satélite (DTH). A operação, segundo ele, nascerá com uma ambiciosa meta: deixar a Net (maior operadora do país) para trás em número de assinantes de TV, em um período muito curto. "Em dois anos queremos passar a Net", resume.

A Net conta com cerca de 4,3 milhões de clientes de TV por assinatura via cabo. A missão da GVT pode ser considerada ambiciosa se considerarmos que a Via Embratel, empresa nacional com a segunda maior base de assinantes em DTH, levou cerca de dois anos (2009 e 2010) para alcançar a marca de um milhão de clientes (atualmente se aproxima de 1,5 milhão).

Over-the-top

Apesar de não adiantar preços de pacotes, Genish antecipou que a oferta será consistente e competitiva. Para ele, atualmente nem tem como ser diferente. “O modelo de TV por assinatura vai mudar muito nos próximos anos. Hoje temos um serviço como Netflix, que por US$ 8 ao mês dá acesso ilimitado a todos os seriados. Há mais pessoas aderindo ao Netflix do que à TV por assinatura”, compara, embora o Netflix ainda não seja comercializado no Brasil.

Questionado sobre o sucesso dos serviços over-the-top e o possível impacto negativo nas operações das TVs por assinatura, o executivo disse estar tranquilo e acredita em um novo formato de negociações com os estúdios. “Quando terminar a parceria da Netflix com os estúdios, acredito que eles (os estúdios) vão remodelar os contratos, com maior tempo em relação à programação ao vivo”, diz.

Investimentos

A GVT pretende destinar 12% dos investimentos previstos para este ano para as operações de TV por assinatura. Ou seja, R$ 220 milhões, de um aporte total estimado de R$ 1,8 bilhão, deve ir para este negócio. Daniel Machado.

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São Paulo - O presidente da GVT, Amos Genish, aproveitou a ocasião da divulgação do balanço trimestral da operadora nesta quinta-feira, 12, para dar algumas informações a respeito do serviço de TV por assinatura que a empresa planeja lançar no segundo semestre deste ano, via satélite (DTH). A operação, segundo ele, nascerá com uma ambiciosa meta: deixar a Net (maior operadora do país) para trás em número de assinantes de TV, em um período muito curto. "Em dois anos queremos passar a Net", resume.

A Net conta com cerca de 4,3 milhões de clientes de TV por assinatura via cabo. A missão da GVT pode ser considerada ambiciosa se considerarmos que a Via Embratel, empresa nacional com a segunda maior base de assinantes em DTH, levou cerca de dois anos (2009 e 2010) para alcançar a marca de um milhão de clientes (atualmente se aproxima de 1,5 milhão).

Over-the-top

Apesar de não adiantar preços de pacotes, Genish antecipou que a oferta será consistente e competitiva. Para ele, atualmente nem tem como ser diferente. “O modelo de TV por assinatura vai mudar muito nos próximos anos. Hoje temos um serviço como Netflix, que por US$ 8 ao mês dá acesso ilimitado a todos os seriados. Há mais pessoas aderindo ao Netflix do que à TV por assinatura”, compara, embora o Netflix ainda não seja comercializado no Brasil.

Questionado sobre o sucesso dos serviços over-the-top e o possível impacto negativo nas operações das TVs por assinatura, o executivo disse estar tranquilo e acredita em um novo formato de negociações com os estúdios. “Quando terminar a parceria da Netflix com os estúdios, acredito que eles (os estúdios) vão remodelar os contratos, com maior tempo em relação à programação ao vivo”, diz.

Investimentos

A GVT pretende destinar 12% dos investimentos previstos para este ano para as operações de TV por assinatura. Ou seja, R$ 220 milhões, de um aporte total estimado de R$ 1,8 bilhão, deve ir para este negócio. Daniel Machado.

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