Negócios

Grupo Netshoes anuncia compra da Shoestock

Operação foi realizada por meio da Zattini, loja online de moda do Grupo e que fatura mais de 100 milhões de reais


	Netshoes: compra da Shoestock foi feita por meio da Zattini, loja online de moda
 (Luísa Melo/Exame.com)

Netshoes: compra da Shoestock foi feita por meio da Zattini, loja online de moda (Luísa Melo/Exame.com)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 11h30.

São Paulo - Depois de fechar suas quatro lojas, a Shoestock foi vendida para o Grupo Netshoes, que passa a ser o único detentor da marca brasileira de calçados.

A aquisição, que é a primeira na história do grupo, foi feita por meio do e-commerce de moda Zattini, lançado em dezembro de 2014. A empresa não afirmou o valor da compra.

A Shoestock encontrou dificuldades de manter suas lojas, localizadas em bairros nobres. Com faturamento de 100 milhões de reais em 2011, esse número caiu para 60 milhões de reais no ano passado. A última loja foi fechada em setembro de 2015.

A Zattini irá retomar a produção e comercialização pela internet dos calçados e acessórios da marca, que foi fundada em 1986 e estava presente em São Paulo e Minas Gerais.

“Nosso principal desafio é digitalizar e relançar a marca para o segundo semestre”, afirmou Marcio Kumruian, fundador e CEO do Grupo Netshoes, em nota. A companhia desenvolve ainda uma maneira de manter a experiência física da Shoestock.

Em um ano de operação, a Zattini saltou de 12 mil produtos distribuídos entre 70 marcas para 40 mil artigos de 300 marcas. Em 2015, o e-commerce de moda faturou mais de 100 milhões de reais.

Acompanhe tudo sobre:Comércioe-commerceEmpresas de internetFusões e Aquisiçõeslojas-onlineNetshoesVarejo

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia