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Grupo Martins muda o comando administrativo

O grupo Martins, de Uberlândia, o maior atacadista-distribuidor do país está mudando sua gestão, segundo informou ao Portal EXAME o diretor de assuntos institucionais, Paulo Duarte. Juscelino Martins, vice-presidente e filho de Alair Martins, fundador e presidente do Martins, sai do dia a dia para o conselho de administração, onde cuidará mais de perto da […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

O grupo Martins, de Uberlândia, o maior atacadista-distribuidor do país está mudando sua gestão, segundo informou ao Portal EXAME o diretor de assuntos institucionais, Paulo Duarte. Juscelino Martins, vice-presidente e filho de Alair Martins, fundador e presidente do Martins, sai do dia a dia para o conselho de administração, onde cuidará mais de perto da estratégia do grupo.

No atacado o homem forte passou a ser, já há algum tempo, José Antônio Rossi. Há mais de dez anos, Rossi era um dos diretores do Tribanco, o banco do grupo Martins. Já Alair Filho, o Martinzinho, comanda a Farma Service, empresa do grupo que comercializa produtos farmacêuticos. A reestruturação, que envolve outros nomes, começou a ser pensada em 2001, de acordo com um grande fornecedor do Martins ouvido pelo Portal EXAME. "Com as mudanças, seu Alair quer estancar os maus resultados. É o que se diz dentro do Martins", afirma o fornecedor.

De fato, a mudança na gestão coincide com um período não muito feliz para o grupo. As receitas e lucros do Martins vêm caindo nos últimos cinco anos. Em 1996, o faturamento foi de 930 milhões de dólares, contra 688 milhões em 2001, de acordo com números do anuário Melhores e Maiores (trazidos a valor presente em dólares de 31 de dezembro de 2001). Houve uma queda de 26%, enquanto nesse período o setor atacadista cresceu 33%.

Em termos de lucros, o Martins também não se deu muito bem: em 1996 e 1997 não declarou lucro a M&M; em 1998, lucrou 7,3 milhões de dólares. No ano seguinte teve um prejuízo de 7,2 milhões, fechou no zero a zero em 2000 e teve novo prejuízo (de 3,7 milhões) em 2001.

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