São Paulo - O grupo italiano Yoox confirmou a aquisição da londrina Net-a-Porter, comércio eletrônico de moda de luxo, por US$ 775 milhões. A fusão criará a maior varejista online de bens de luxo do mundo, com valor de mercado de mais de US$ 2,5 bilhões.
As duas empresas afirmaram que estavam em conversas ontem e confirmaram a fusão nesta terça-feira em comunicado. A Net-a-Porter já era conhecida como Amazon de luxo, por causa do seu tamanho e influência no setor.
A nova empresa se chamará Yoox Net-A-Porter Group e será listada na bolsa italiana, onde a Yoox já opera como companhia aberta.
A empresa criada com a fusão terá mais força para competir no mercado online. Diversas lojas de departamento estão investindo em comércio eletrônico e varejistas como a Amazon.com estão criando seções específicas para luxo, acirrando a concorrência.
“Empreendimentos estabelecidos estão sendo cada vez mais perturbados por gigantes tecnológicos”, disse Johann Rupert, chaiman do grupo Richemont. “É com isso em mente que acreditamos que é importante aumentar a liderança e tamanho, para proteger a singularidade da indústria de luxo”.
“Hoje, abrimos as portas para a maior loja de moda de luxo”, disse Natalie Massenet, fundadora da Net-a-Porter, em um comunicado.
“Será uma loja que nunca fecha, sem fronteiras geográficas, uma loja que conecta e inspira milhões de consumidores globais preocupados com estilo, oferecendo acesso para as grifes de estilistas mais finas”.
O grupo Richemont terá 50% da nova empresa. No entanto, os seus direitos de voto se limitarão a 25% para preservar a independência da companhia.
Natalie Massenet será chairman executiva da nova empresa, enquanto Federico Marchetti, fundador e CEO do Yoox, será o presidente. O negócio ainda depende da aprovação dos acionistas do grupo Yoox, o que deve ocorrer em junho de 2015. A aquisição deve estar completa em setembro de 2015.
Depois disso, a companhia deve lançar uma oferta pública de ações para levantar cerca de 200 milhões de euros para aumentar o caixa.
As negociações entre Richemont e Yoox começaram em 2013, segundo a Bloomberg.
Características complementares
As duas empresas foram criadas em 2000. Yoox foi criado pelo ex-investidor Federico Marchetti e a Net-a-Porter pela estilista Natalie Massenent.
As receitas da Net-a-Porter do ano fiscal terminado em 2014 cresceram 23% em relação ao ano passado, chegando a US$ 835 milhões. Já a Yoox obteve um faturamento de US$ 14,8 milhões no mesmo período.
A italiana Yoox desenvolveu um modelo de negócio baseado em revenda de itens não vendidos de grandes grifes, como Dolce & Gabbana, Armani e Cavalli. As peças, de coleções passadas, são vendidas online com desconto.
Já a londrina Net-a-Porter é bem conhecida no mercado de luxo. Ela é controlada pelo grupo Richemont, que também detém as marcas Cartier, de relógios, e Chloe, grife de roupas de luxo. Foi chamada de Amazon de luxo, pelo seu tamanho.
A expansão da varejista é fruto do trabalho da estilista inglesa Natalie Massenet.
Para despertar o interesse de consumidoras, ela achava que o site precisava oferecer atrativos que fossem além dos produtos, como uma equipe de consultores de moda, que fica a postos até aos domingos.
O site londrino, que é visualizado por mais de 2,5 milhões de consumidoras por mês, vende para mais de 170 países e investiu recentemente em centros de distribuição pelo mundo, segundo a BBC.
Na semana passada, surgiu um rumor de que a Amazon.com estaria interessada em comprar a Net-a-Porter por US$ 2 bilhões. O boato foi logo desmentido pela varejista online.
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1. Negociações
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1/24 (Flickr/Creative Commons/Flazingo Photos)
São Paulo - Muitas empresas realizaram negócios de peso em 2014, tanto para se reestruturar quanto como parte de planos de expansão. O Facebook, por exemplo, investiu US$22 bilhões na aquisição do serviço de mensagens WhatsApp. Outras empresas optaram por expandir sua presença global. Foi o caso da Siemens, que adquiriu a fabricante de equipamentos para campos de petróleo Dresser-Rand para fortalecer o negócio de óleo e gás na América do Norte. Confira nas fotos 22 dos maiores negócios anunciados em 2014.
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2. WhatsApp é comprado pelo Facebook
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2/24 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)
A rede social
Facebook pagou US$ 22 bilhões pelo WhatsApp Inc. A startup de mensagens gerou US$ 10,2 milhões em receita no ano passado. No ano passado, o serviço de mensagens, que alcançou 400 milhões de usuários ativos em dezembro, gerou menos de três centavos de dólar de receita por cada um deles. Em comparação, o Facebook pagou US$ 55 por usuário quando adquiriu a empresa. A perda líquida do
WhatsApp em 2013 foi de US$ 138,1 milhões.
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3. Merck compra Sigma-Aldrich
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3/24 (Kena Betancur/AFP)
Em setembro, a alemã Merck
comprou a farmacêutica Sigma-Aldrich por US$ 17 bilhões. A Merck pretende ampliar seu alcance global, tanto no mercado norte-americano quanto em alguns países asiáticos. A companhia estima sinergias de mais de R$ 340 milhões nos próximos três anos.
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4. Siemens adquire Dresser-Rand
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4/24 (Joerg Koch/Getty Images)
O conglomerado industrial
Siemens adquiriu a fabricante de equipamentos para campos de petróleo Dresser-Rand por US$ 7,6 bilhões. A iniciativa deve fortalecer significativamente o negócio de óleo e gás da companhia na América do Norte. A alemã Siemens disse que sua oferta de 83 dólares por ação foi apoiada de maneira unânime pela diretoria da Dresser-Rand.
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5. Tim Hortons e Burger King formam nova empresa
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5/24 (Anne-Christine Poujoulat/AFP)
A companhia canadense Tim Hortons e o Burger King
firmaram um acordo para criar uma nova empresa no setor de restaurantes fast food. O negócio, anunciado em agosto, deverá ter vendas anuais estimadas de aproximadamente US$ 23 bilhões e 18 mil restaurantes em 100 países. Os acionistas da Tim Hortons aprovaram a união em dezembro. O
Burger King pagaria US$ 11 bilhões pelas ações da cafeteria canadense.
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6. Oi e Altice
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6/24 (Nacho Doce/Reuters)
A Altice
fechou acordo para comprar as operações portuguesas da operadora Oi por cerca de 7,4 bilhões de euros (US$ 9,2 bilhões). Trata-se da terceira grande aquisição do grupo de telecomunicações este ano. O empresário franco-israelense de telecomunicações Patrick Drahi, fundador da Altice, vem num movimento de expansão com acordos somando cerca de US$ 30 bilhões.
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7. Fusão entre Aviva e rival Friends Life
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7/24 (Ben Stansall/AFP)
A seguradora britânica Aviva
fechou a aquisição de 5,6 bilhões de libras (8,8 bilhões de dólares) da rival Friends Life. O acordo cria uma líder de mercado com 16 milhões de clientes de seguro de vida. As economias de custos resultantes da combinação serão maiores que as esperadas, mas podem levar vários anos para serem alcançadas. A Aviva afirmou que a companhia fruto da fusão deve gerar 600 milhões de libras em fluxo de caixa extra por ano.
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8. Banco Santander e filial brasileira
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8/24 (David Ramos/Bloomberg)
Em outubro, o banco espanhol
elevou sua participação na filial brasileira, o Banco
Santander Brasil, para 88,3%. Para esta operação, o Santander emitirá 370,9 milhões de títulos que representam 3,09% de seu capital social. A ampliação de capital, de cerca de 4,6 bilhões de euros, será feita através da emissão e colocação em circulação de 665 milhões de novas ações ordinárias.
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9. Mineração no Chile
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9/24 (Wikimedia Commons)
A filial latina MMG, do grupo estatal chinês Minmetals Corporation,
comprou da suíça Glencore Xstrata a
mina de cobre de Las Bambas, no sul Peru, por 4,2 mil milhões de euros ou US$ 5,850 bilhões. A venda da mina de Las Bambas foi uma das condições impostas pela China à Glencore, em troca da luz verde de Pequim à fusão com a Xstrata. Com essa
aquisição, feita em abril, a China buscou aumentar controle sobre fornecedores de matérias primas.
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10. A nova empresa da Cielo e Banco do Brasil
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10/24 (Divulgação)
Uma
nova empresa nasceu da fusão entre a Cielo e o Banco do Brasil. A joint venture fará a gestão das operações de cartão de crédito e débito emitidos pelo BB. A nova empresa que foi avaliada em 11,6 bilhões de reais. Segundo o fato relevante, o impacto financeiro estimado da operação no lucro líquido do BB será de 3,2 bilhões de reais.
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11. As aquisições de Warren Buffett
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11/24 (Alex Wong/ Getty Images)
Warren Buffett realizou duas aquisições bilionárias em 2014. Em novembro, a Berkshire Hathaway, que pertence ao investidor,
comprou a Duracell da Procter & Gamble. A operação está avaliada em US$ 4,7 bilhões e vai envolver troca de ações que Buffett possui na companhia de consumo americana. No mês anterior, ele havia
adquirido a quinta maior rede de concessionárias de carros dos Estados Unidos, o Van Tuyl Group. Os detalhes não foram divulgados pela companhia. O Van Tuyl Group possui cerca de 80 concessionárias independentes e outras 100 que operam por meio de franquias em 10 estados americanos.
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12. Platform compra rival por US$ 3,5 bilhões
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12/24 (AFP)
A Platform Specialty Products, companhia do setor químico,
anunciou a aquisição da rival Arysta LifeScience. A operação foi fechada por 3,5 bilhões de dólares e anunciada em outubro. Segundo comunicado, a Platform combinará a Arysta LifeScience com as empresas adquiridas anteriormente, Agriphar e Chemtura Crop Solutions, e que podem gerar sinergias de US$ 2,1 bilhões.
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13. Fusão entre Itaú Chile e Corp Group
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13/24 (Thomas Locke Hobbs/CREATIVE COMMONS)
Em janeiro, o
Itaú Unibanco anunciou a fusão de suas operações no Chile com o Corp Group. O negócio deu origem ao Itaú CorpBanca e movimentou R$ 5,3 bilhões. A
operação levará o Itaú Unibanco da sétima para a quarta posição entre os maiores bancos do Chile em empréstimos e também abre caminho para entrada no varejo bancário da Colômbia.
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14. Electrolux compra unidade da GE
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14/24 (Janerik Henriksson/AFP)
A sueca
Electrolux adquiriu o negócio de aparelhos da General Electric por US$ 3,3 bilhões de dólares. O objetivo do negócio é dobrar as vendas na América do Norte e enfrentar a rival Whirpool, na maior aquisição de sua história. A operação, realizada em setembro, foi anunciada um mês antes. A Electrolux disse em agosto que buscava investir em um mercado no qual tem pouca escala e que está crescendo mais rápido que o europeu.
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15. Joint venture entre Noble Group e Cofco
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15/24 (Wikimedia Commons)
Em abril, a chinesa Cofco, maior trading de
grãos da China, fechou acordo por uma fatia majoritária na divisão de agronegócios da Noble Group, cuja sede fica em Hong Kong. As duas empresas formaram uma joint venture, na qual a Cofco ficou com uma participação de 51% na operação. O negócio foi fechado por US$ 3,2 bilhões. Embora as companhias não sejam brasileiras, a Noble possui boa parte de seus ativos no país. Também ingressou na joint venture a firma de private equity Hopu Investment Management.
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16. Coca Cola adquire Monster
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16/24 (Sam Mircovich/Reuters)
A Coca-Cola
anunciou em agosto a compra de uma fatia de 16,7% na Monster Beverage. Além da transação, por um valor de US$2,15 bilhões, a Coca Cola terá dois diretores no Conselho da Monster. A Coca-Cola transferirá a propriedade de seu negócio mundial de energéticos incluindo a NOS, Full Throttle e Burn para a Monster. A Monster se tornará a parceira exclusiva da Coca-Cola em bebidas energéticas.
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17. Microsoft compra Minecraft
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17/24 (Reprodução)
O estúdio sueco Mojang, criador do jogo Minecraft,
foi comprado pela
Microsoft por R$2,5 bilhões em setembro. Dessa forma, a Mojang torna-se um dos estúdios de produção da Microsoft, assim como a Turn 10 (Forza), a Lionhead (Fable) e a Rare (Kinect Sports).
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18. Tiger Global compra parte da B2W
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18/24 (Paulo Liebert/ Agência Estado)
No início do ano, a Tiger Global
comprou participação societária indireta na B2W, dona do Submarino e Americanas.com, equivalente a 7,2% do capital social da companhia. Com a transação, a Tiger Global deterá participação societária indireta equivalente a 7,2% do capital social da B2W. A operação envolve um montante total de R$ 2,380 bilhões.
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19. GP Investments vende BR Towers
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19/24 (Stock.Xchange)
A GP Investments, empresa de investimentos em participações, vendeu a BR Towers, empresa de infraestrutura de rede de telecomunicações sem fio, para a American Tower Corporation. A
transação envolveu 100% das ações da BR Towers e foi fechada por R$ 2,1 bilhões em junho.
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20. Michelin e Sascar
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20/24 (Getty Images)
A GP Investments
vendeu a totalidade das ações que detém na Sascar Participações para o Grupo
Michelin. A empresa era dona de 46% de participação na Sascar, empresa brasileira especializada na gestão pela internet de frotas de caminhões. O negócio foi fechado por 440 milhões de euros, ou R$ 1,6 bilhão. O plano é aumentar as vendas de serviços e pneus no mercado brasileiro, onde a maior parte do transporte de mercadorias é feito de caminhão.
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21. BRF vende unidades de lácteos para Parmalat
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21/24 (Giuseppe Cacace/Getty Images)
A empresa de alimentos
BRF informou, em setembro, um
acordo para vender suas unidades e marcas de lácteos para a Parmalat, empresa do grupo Lactalis, que por sua vez irá investir R$1,8 bilhão no negócio. Entre as marcas desse segmento vendidas pela empresa em meio a uma reestruturação, em busca de melhores margens, estão a Batavo e a Elegê. O negócio envolve a venda de 11 unidades situadas em dez localidades pelo Brasil.
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22. Restoque e Dudalina criam empresa
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22/24 (Acervo Dudalina)
A varejista de moda Restoque, dona de marcas como Le Lis Blanc e Bo.Bô,
incorporou 100% das ações da
Dudalina, para aumentar a escala das operações e reduzir o endividamento. O valor global da incorporação foi estimado em cerca de R$ 1,75 bilhão. Segundo a Restoque, a operação criará a maior empresa do Brasil no segmento de vestuário de alto padrão. Os atuais acionistas da Dudalina receberão ações da Restoque como pagamento e deterão 50% por cento da Restoque.
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23. Veja também
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23/24 (Reprodução)