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Grupo de Eike pede mais prazo ao BNDES

A OSX pediu a prorrogação do prazo de vencimento de um empréstimo-ponte de R$ 399,999 milhões concedido em 2011 e que teria de ser pago no mês que vem


	Eike Batista: outro empréstimo-ponte para o grupo, de R$ 518 milhões, foi concedido à LLX, empresa de logística responsável pela construção do Porto do Açu, e vence em setembro
 (Douglas Engle/Bloomberg News)

Eike Batista: outro empréstimo-ponte para o grupo, de R$ 518 milhões, foi concedido à LLX, empresa de logística responsável pela construção do Porto do Açu, e vence em setembro (Douglas Engle/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2013 às 09h51.

Rio de Janeiro - A OSX empresa de construção naval do grupo EBX, de Eike Batista, solicitou ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a prorrogação do prazo de vencimento de um empréstimo-ponte de R$ 399,999 milhões concedido em 2011 e que teria de ser pago no mês que vem.

Outro empréstimo-ponte para o grupo, de R$ 518 milhões, foi concedido à LLX, empresa de logística responsável pela construção do Porto do Açu, e vence em setembro. A empresa também está em negociações para a rolagem da dívida.

No fim do mês passado, o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, havia informado sobre a possibilidade de os dois empréstimos terem prazos adiados.

Tanto o empréstimo à OSX quanto o que foi feito à LLX teriam, segundo fontes, garantia bancária. O da OSX foi concedido no âmbito do Fundo de Marinha Mercante (FMM) para as obras do estaleiro no Porto do Açu.

Esse tipo de empréstimo, utilizado como um adiantamento em projetos de longo prazo, é concedido para que as empresas possam dar início a obras ou contratar equipamentos enquanto o financiamento total está sendo analisado.

Neste caso, faz parte de um financiamento aprovado em junho de 2012, no valor de R$ 1,344 bilhão, para a montagem do estaleiro de Eike, no município de São João da Barra, no Rio.

Com a frustração das expectativas da petroleira OGX, encomendas das plataformas OSX 4 e 5 e das WHPs 1, 3 e 4, feitas ao estaleiro, foram canceladas, o que comprometeu todo o projeto. A EBX e o banco BTG Pactual, de André Esteves, buscam uma solução para o estaleiro e para o próprio Porto do Açu.

Os empréstimos-ponte para as duas obras estão condicionados ao cumprimento das etapas iniciais dos projetos. Em agosto, segundo fontes, o BNDES esperava liberar a primeira parcela do financiamento de longo prazo ao estaleiro. Quando isso ocorre, o valor desembolsado no empréstimo-ponte é deduzido do total.

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