Negócios

Grupo chileno Falabella compra controle da Dicico

Rede de material de construção vendeu 50,1% das suas ações por 388 milhões de reais


	Dicico: 57 unidades em SP e faturamento de R$ 789 milhões em 2012
 (Divulgação)

Dicico: 57 unidades em SP e faturamento de R$ 789 milhões em 2012 (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 08h50.

São Paulo - O grupo chileno Falabella anunciou ontem a compra de 50,1% da brasileira Dicico. A transação foi fechada pela filial Sodimac, que vende artigos para casa, por 388 milhões de reais. A holding criou uma empresa batizada de Sodimac Brasil para tanto. A investida marca a primeira aposta do grupo Falabella no país. 

Com presença na Colômbia, Peru, Argentina e Chile, o conglomerado tem negócios na área de bancos, seguros, viagens, shopping centers, supermercados e materiais de construção. São quase 90.000 funcionários espalhados pelos quatro países. 

Em abril, a revista EXAME havia adiantado na edição 1038 que a Dicico buscava um sócio para imprimir um ritmo mais acelerado ao seu processo de expansão. Nessa época, a venda do controle da empresa era uma das alternativas consideradas pelo presidente Dimitrios Markakis. Filho de um imigrante grego, ele comprou a empresa depois de vender sua rede de supermercados Cândia para o grupo Sonae, de Portugal, no fim dos anos 90.

Em fato relevante, o grupo Falabella informou a engenharia por trás da transação: dos 388 milhões de reais desembolsados, 319 milhões de reais serão usados para aumentar o capital da Dicico. O restante cobrirá a compra de ações da companhia já existentes. 

Hoje, a Dicico conta com 57 unidades no estado de São Paulo. Juntas, elas venderam 789 milhões de reais no consolidado de 2012. 

Acompanhe tudo sobre:ComércioFusões e AquisiçõesMateriais de construçãoVarejoVendas

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame