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GreenLine faz proposta para comprar Samcil

Negócio aguarda agora aprovação da ANS; aquisição fará com que GreenLine some quase 500.000 clientes

Fundador da Samcil, Luiz Roberto Silveira Pinto: empresário foi encontrado morto no início do mês de abril (Divulgação)

Fundador da Samcil, Luiz Roberto Silveira Pinto: empresário foi encontrado morto no início do mês de abril (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 3 de maio de 2011 às 08h33.

São Paulo – A GreenLine, operadora de plano de saúde com mais de 300.000 associados, ofereceu uma proposta de compra pela Samcil. Desde o início da semana passada, a Samcil colocou à venda sua carteira de clientes. O valor oferecido pela operadora não foi revelado. Agora, a Agência Nacional de Saúde (ANS) está analisando o negócio.

A aquisição, se aprovada pela ANS, fará com que  GreenLine se torne uma das maiores operadoras regionais de plano de saúde da cidade de São Paulo e grande São Paulo, com quase 500.000 usuários. De acordo com a ANS, a aprovação não tem prazo fixo para acontecer, mas deve sair ainda nesta semana, uma vez que os todos os clientes Samcil estão sem atendimento médico.

Segundo a agência, a GreenLine terá que manter integralmente todas as condições de contratos, sem restrição, aos beneficiários dos planos Samcil.

Crise

A Samcil foi fundada na década de 60, pelo médico Luiz Roberto Silveira Pinto. A companhia já foi uma das maiores do país no segmento que atua, voltado para as classes C e D. A fama da companhia era tanta, que entre as décadas de 70 e 80, a Samcil chegou até a negociar seus papéis na bolsa de valores.

Desde 2008, sérios problemas financeiros e de administração reduziram de o número de beneficiários da Samcil,  fazendo com que a companhia assumissem dívidas milionárias e colocasse à venda três dos seus inço hospitais. O ápice da crise, no entanto, ocorreu há cerca de um mês, quando seu fundador foi encontrado morto com um tiro no peito. 

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