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Gratuito, app fitness conta com investimentos de R$ 10 milhões e prevê breakeven em dois anos

A empresa tem como proposta oferecer um catálogo de vídeos com treinos e pílulas de conteúdo sobre atividades esportivas

Marcelo Abdo, da Kikos Fit: a Kikos Fit tem 2023 como um ano-chave para acelerar estratégias que levem ao breakeven em um período de até dois anos (kikos Fit/Divulgação)
MB

Marcos Bonfim

Publicado em 26 de janeiro de 2023 às 11h44.

Última atualização em 26 de janeiro de 2023 às 13h53.

Um dos pioneiros no mercado de aparelhos para atividades físicas, Kiko Bonventi, fundador da Kikos Fitness, está dobrando a aposta no setor. Ele está por trás do Kikos Fit, um app de conteúdos fitness em expansão e que tem aproveitado o crescimento da procura por atividades e práticas esportivas.

A plataforma avançou em mais de 200% ao longo do último ano em número de usuários cadastrados, montou um estúdio próprio para a produção dos conteúdos e ultrapassou a barreira de 500 vídeos publicados com treinos e dicas sobre práticas esportivas.

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O app entrou no mercado no final de 2020, após um ano de desenvolvimento. Na proposta, está a oferta de um catálogo gratuito de vídeos com treinos e pílulas de conteúdo sobre como obter os melhores resultados ou começar atividades físicas.

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O projeto nasceu como uma forma de fortalecer a marca Kikos Fitness, empresa criada há mais de 30 anos por Bonventi, empresário que adota uma postura mais low profile nas redes sociais e na mídia.

Muito focada ao longo do tempo no "hardware" - aparelhos que vão de esteiras, estação de musculação, bicicletas, balanças a steps e cordas, por exemplo -, a empresa viu no app um caminho para fomentar o "software", reconhecimento de marca, proximidade com o público final e, por que não, geração de vendas de produtos pelo cross-selling.

Como a Kikos Fit cresceu

O lançamento acabou por coincidir com a segunda onda da pandemia de Covid-19 no começo de 2021 quando o app registrou um boom de downloads logo de cara. Os treinos em casa - modalidade que cresceu no período e recrutou de cadeiras a quilos de feijão para ser praticada - fizeram dos exercícios que usam o peso corporal um grande sucesso no app.

“Nós fomos muito criativos neste período para que as pessoas não dependessem de nada para que pudessem ter o mais fácil e acessível dentro de casa”, afirma Marcelo Abdo, sócio e CEO da Kikos Fit.

Até hoje, as atividades que demandam poucos aparelhos são as mais requisitadas como:

A plataforma também reúne opções como ciclismo, yoga, meditação, corrida e dança, conteúdos produzidos por profissionais internos ou parceiros, como a assessoria esportiva MPR, uma das mais conhecidas na área de corrida e ciclismo. Hoje, a Kikos Fit conta com 35 mil usuários ativos e 85 mil cadastrados.

O que a marca pretende fazer em 2023

Nesta trajetória, a Kikos Fitness destinou 10 milhões de reais para a Kikos Fit, valor que contempla o intervalo entre 2022 a 2024. Parte dos recursos foram utilizados na montagem do estúdio para a gravação dos conteúdos, um espaço de 100 metros quadrados em São Paulo que deu um gás para a plataforma em termos de capacidade e agilidade.

Passados os dois anos de experiência, a Kikos Fit tem 2023 como um ano-chave para acelerar estratégias que levem ao breakeven em um período de até dois anos.

Para isso, vai reforçar o investimento na criação novos projetos com marcas, como já fez com a 3Corações e a Jungle, e ampliar as estratégias para o cross-selling de produtos, a partir de novas abordagens e formas de posicionar as ofertas.

“Para 2023, nós passamos a ter metas internas de resultados”, afirma Abdo.

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