Grandes petroleiras dos EUA defendem imposto sobre carbono
A taxa sobre o carbono seria uma forma de estimular a redução das emissões, apesar de Trump retirou os Estados Unidos do acordo de Paris
Trump: a taxa seria de 40 dólares por tonelada de CO2 e aumentaria progressivamente (Kevin Lamarque/Reuters)
20 de junho de 2017, 18h43
Grandes petroleiras americanas expressaram nesta terça-feira seu apoio à aplicação de uma taxa sobre as emissões de dióxido de carbono (CO2), nocivas ao clima do planeta.
Em um alerta publicado em meios de comunicação americanos, ExxonMobil, BP, Total e Shell defenderam essa taxa, que já tinha sido apresentada em fevereiro com o apoio de notórios republicanos, como os ex-secretários de Estado James Baker e George Shultz, que integram uma organização de combate às mudanças climáticas.
A taxa seria de 40 dólares por tonelada de CO2 e aumentaria progressivamente. O preço da gasolina no posto teria um aumento de 36 centavos de dólar, o que inicialmente significaria uma arrecadação de 200 bilhões de dólares.
Esta quantia seria redistribuída em seguida entre as famílias americanas. Estima-se que uma família de quatro pessoas receberia 2.000 dólares.
Esta medida substituiria as aplicadas durante o governo Barack Obama, entre elas o estabelecimento de tetos para as emissões das centrais movidas a carvão.
A taxa sobre o carbono seria uma forma de estimular a redução das emissões, apesar de o presidente Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo mundial de preservação do clima.
O imposto obteve o apoio de outras petroleiras e de companhias como PepsiCo, General Motors, Schneider Electric, Santander, Procter & Gamble, Unilever e Johnson & Johnson.
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