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Graça Foster minimiza urgência de ajuste na gasolina

De acordo com presidente da Petrobras, divisão não é a única com a qual a estatal ganha dinheiro

Para presidente da Petrobras, ajuste no preço da gasolina virá no médio a longo prazo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 15h24.

São Paulo - Apesar da política de preços de combustíveis praticada pela Petrobras vir enfrentando questionamentos, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, relativizou a urgência em modificá-la.

"As pessoas às vezes colocam a questão do diesel e gasolina como se fosse a única atividade que a Petrobras tem", disse a executiva, em evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

De janeiro a setembro, as receitas nessa área somaram 170 bilhões de reais, superando os 107,6 bilhões de reais entregues pela divisão de exploração e produção de petróleo, segundo maior negócio para a empresa em volume de vendas.

Mas como a Petrobras teve que importar combustível para suprir a demanda sem repassar os preços aos distribuidores, a companhia acabou tendo prejuízo de 17,2 bilhões de reais com abastecimento - perda 212% superior à apresentada em igual período do ano passado.

Na visão da presidente da Petrobras, o importante é que a demanda interna por combustível continue aquecida. "Imagina se estivéssemos investindo para exportar, com a crise na Europa?", afirmou Graça Foster . A estatal conta hoje com 13 refinarias, além de outras quatro que ainda estão em construção.

"Quando você tem mercado comprando aqui dentro, você tem que cuidar bastante bem. Então, no médio a longo prazo, a gente espera e trabalha para que quando o mercado estiver comprando muito mais, a gente consiga paridade (no preço dos combustíveis) e a recuperação dos resultados que não estamos realizando hoje", afirmou.

Atualmente, esses valores não são repassados para frente por determinação do governo, evitando que a inflação cresça.

Petróleo

Em outubro, a produção de petróleo da Petrobras atingiu 1,9 milhão de barris por dia. Segundo a presidente da estatal, o mês de novembro será diferente, mais em linha com a meta de 2,2 milhões de barris diários traçados como meta para o ano.

"Há uma recuperação gradativa. Tivemos desligamentos mínimos, com média/mês maior do que 2 milhões de barris por dia", finalizou.

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São Paulo - Apesar da política de preços de combustíveis praticada pela Petrobras vir enfrentando questionamentos, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, relativizou a urgência em modificá-la.

"As pessoas às vezes colocam a questão do diesel e gasolina como se fosse a única atividade que a Petrobras tem", disse a executiva, em evento do Lide (Grupo de Líderes Empresariais).

De janeiro a setembro, as receitas nessa área somaram 170 bilhões de reais, superando os 107,6 bilhões de reais entregues pela divisão de exploração e produção de petróleo, segundo maior negócio para a empresa em volume de vendas.

Mas como a Petrobras teve que importar combustível para suprir a demanda sem repassar os preços aos distribuidores, a companhia acabou tendo prejuízo de 17,2 bilhões de reais com abastecimento - perda 212% superior à apresentada em igual período do ano passado.

Na visão da presidente da Petrobras, o importante é que a demanda interna por combustível continue aquecida. "Imagina se estivéssemos investindo para exportar, com a crise na Europa?", afirmou Graça Foster . A estatal conta hoje com 13 refinarias, além de outras quatro que ainda estão em construção.

"Quando você tem mercado comprando aqui dentro, você tem que cuidar bastante bem. Então, no médio a longo prazo, a gente espera e trabalha para que quando o mercado estiver comprando muito mais, a gente consiga paridade (no preço dos combustíveis) e a recuperação dos resultados que não estamos realizando hoje", afirmou.

Atualmente, esses valores não são repassados para frente por determinação do governo, evitando que a inflação cresça.

Petróleo

Em outubro, a produção de petróleo da Petrobras atingiu 1,9 milhão de barris por dia. Segundo a presidente da estatal, o mês de novembro será diferente, mais em linha com a meta de 2,2 milhões de barris diários traçados como meta para o ano.

"Há uma recuperação gradativa. Tivemos desligamentos mínimos, com média/mês maior do que 2 milhões de barris por dia", finalizou.

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