GP Investments pode investir em saneamento
Gestora de recursos está negociando aporte de até R$ 300 milhões na CAB Ambiental, do Grupo Galvão
Daniela Barbosa
Publicado em 22 de outubro de 2014 às 08h08.
São Paulo - A GP Investments pode investir até 300 milhões de reais na CAB Ambiental, companhia de saneamento do Grupo Galvão . As informações são do Valor Econômico, desta quarta-feira.
De acordo com a reportagem, como garantia, a GP terá participação minoritária na CAB.
Com o recurso, a companhia de saneamento pretende investir nos negócios já em andamento e financiar uma possível fusão da Aegea, disse o Valor.
Em 2013, a CAB registrou faturamento de quase 490 milhões de reais e lucro de 19,6 milhões de reais.
São Paulo - No primeiro semestre do ano, as fusões e aquisições no país movimentaram 58,6 bilhões de reais e envolveram 44 operações, segundo relatório da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais ( Anbima ). A maior operação do período foi a fusão entre a ALL e a Rumo Logística, movimentando mais de 13,5 bilhões de reais. Veja, a seguir, 10 negócios bilionários fechados no primeiro semestre no Brasil, de acordo com a Anbima:
Em fevereiro deste ano, a Rumo Logística, que pertence ao grupo Cosan, incorporou a totalidade das ações da América Latina Logística (ALL). A operação foi de 13,5 bilhões de reais. A operação figura como a maior do primeiro semestre no país.
No final de maio, a J&F Investimentos, holding da família Batista, comprou 100% da FB Participações, que pertencia ao Bertin. A FB Participações era acionista majoritário da JBS, com 43,97% da operação. A aquisição foi fechada por 11,4 bilhões de reais.
Em janeiro, o Itaú Unibanco anunciou a fusão de suas operações no Chile com a o grupo Corp Group. O negócio deu origem ao Itaú CorpBanca e movimentou 5,3 bilhões de reais.
Em abril, a Cofco, maior trading de grãos da China, fechou acordo por uma fatia majoritária no Noble Group. As duas empresas formaram uma joint venture, na qual a Cofco ficou com uma participação de 51% na operação. O negócio foi fechado por 3,2 bilhões de dólares. Embora as companhias não sejam brasileiras, a Noble possui boa parte de seus ativos no país.
BR Properties vendeu de 34 ativos imobiliários de galpões industriais e de logística de propriedade da companhia para LPP Empreendimentos e Participações, sociedade do grupo Global Logistic Properties Limited (GLP). A operação foi fechada por 3,1 bilhões de reais.
A GP Investments vendeu a BR Towers, empresa de infraestrutura de rede de telecomunicações sem fio, para a American Tower Corporation. A transação envolve 100% das ações da BR Towers e foi fechada por 2,1 bilhões de reais.
A GP Investments vendeu a totalidade das ações que detém na Sascar Participações para o Grupo Michelin. A empresa detinha 46% de participação na Sascar. O negócio foi fechado por 1,6 bilhão de reais.
Em fevereiro, A Coelce, Companhia Energética do Ceará, ganhou uma nova dona. A Enersis, braço de investimento latino-americano da empresa espanhola Endesa, elevou sua participação na empresa para 74%. A operação movimentou 1,5 bilhão de reais.
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