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Governo prevê relicitação de linhas da Abengoa em dezembro

De acordo com o ministro, a Aneel está conduzindo o processo, que exige 1º a revogação das concessões da empresa para que estas sejam novamente oferecidas

Abengoa: o ministro também disse que as receitas dos empreendimentos serão elevadas para atrair interessados (Marcelo del Pozo / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 15h43.

São Paulo - O governo tem expectativas de licitar até dezembro uma série de linhas de transmissão de energia cujas obras foram abandonadas pela espanhola Abengoa em novembro passado, em meio a uma crise financeira da companhia, disse nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que falou com jornalistas após reunião com empresários na Federação das Indústrias de São Paulo.

De acordo com ele, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está conduzindo o processo, que exige primeiro a revogação das concessões da empresa para que estas sejam novamente oferecidas a investidores em leilão.

O ministro também disse que as receitas dos empreendimentos serão elevadas para atrair interessados.

"Tem que haver alguma mudança, porque com a taxa de retorno que a Abengoa fez o bid (arrematou as linhas em leilão) muitas poucas pessoas se interessariam. Até porque se tivesse interessados, eles poderiam até fazer a compra direta desses ativos... esbarra muitas vezes justamente nessa questão da atratividade do capital", explicou.

A Abengoa possui 6,3 mil quilômetros em linhas de transmissão em construção no país, incluindo uma instalação vista como importante para o futuro escoamento da energia da hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Pará.

Os projetos, no entanto, estão paralisados desde novembro, quando a matriz da companhia entrou com processo preliminar de recuperação judicial na Espanha.

O governo queria uma "solução de mercado" para o problema da companhia e incentivou outras empresas a comprar os ativos da elétrica para reduzir impactos sobre o cronograma dos empreendimentos, mas não houve propostas.

Recentemente, a Aneel disse que a chinesa State Grid chegou a analisar uma possível aquisição desses projetos, mas agora foca apenas uma eventual compra dos ativos da Abengoa que já estão em operação comercial.

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São Paulo - O governo tem expectativas de licitar até dezembro uma série de linhas de transmissão de energia cujas obras foram abandonadas pela espanhola Abengoa em novembro passado, em meio a uma crise financeira da companhia, disse nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, que falou com jornalistas após reunião com empresários na Federação das Indústrias de São Paulo.

De acordo com ele, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está conduzindo o processo, que exige primeiro a revogação das concessões da empresa para que estas sejam novamente oferecidas a investidores em leilão.

O ministro também disse que as receitas dos empreendimentos serão elevadas para atrair interessados.

"Tem que haver alguma mudança, porque com a taxa de retorno que a Abengoa fez o bid (arrematou as linhas em leilão) muitas poucas pessoas se interessariam. Até porque se tivesse interessados, eles poderiam até fazer a compra direta desses ativos... esbarra muitas vezes justamente nessa questão da atratividade do capital", explicou.

A Abengoa possui 6,3 mil quilômetros em linhas de transmissão em construção no país, incluindo uma instalação vista como importante para o futuro escoamento da energia da hidrelétrica de Belo Monte, que está sendo construída no Pará.

Os projetos, no entanto, estão paralisados desde novembro, quando a matriz da companhia entrou com processo preliminar de recuperação judicial na Espanha.

O governo queria uma "solução de mercado" para o problema da companhia e incentivou outras empresas a comprar os ativos da elétrica para reduzir impactos sobre o cronograma dos empreendimentos, mas não houve propostas.

Recentemente, a Aneel disse que a chinesa State Grid chegou a analisar uma possível aquisição desses projetos, mas agora foca apenas uma eventual compra dos ativos da Abengoa que já estão em operação comercial.

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