Negócios

Esforços do Google antipirataria renderam US$ 2 bilhões

A gigante também está oferecendo "alternativas mais convenientes e legítimas" que permitem que os consumidores comprem músicas, filmes e outros conteúdos


	Google: a gigante também está oferecendo "alternativas mais convenientes e legítimas" que permitem que os consumidores comprem músicas, filmes e outros conteúdos
 (Jacques Brinon / Reuters)

Google: a gigante também está oferecendo "alternativas mais convenientes e legítimas" que permitem que os consumidores comprem músicas, filmes e outros conteúdos (Jacques Brinon / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 16h03.

O Google anunciou na quarta-feira que seus esforços para combater a pirataria on-line renderam dois bilhões de dólares, pagos para detentores de direitos autorais cujo conteúdo é exibido sem autorização na sua plataforma de vídeos YouTube.

A gigante americana da internet também está oferecendo "alternativas mais convenientes e legítimas" que permitem que os consumidores comprem músicas, filmes e outros conteúdos, de acordo com um comunicado.

"Nós levamos a proteção da criatividade on-line a sério, e estamos fazendo mais do que nunca para ajudar a combater as atividades que infringem o copyright", disse uma publicação no blog da conselheira sênior de políticas da empresa Katie Oyama.

Google e YouTube têm usado um sistema chamado Content ID, onde um detentor de direitos autorais pode notificar a empresa se sua música ou outros conteúdos estão sendo mostrados no YouTube.

Os proprietários de direitos autorais têm a opção de remover o conteúdo ou de deixá-lo e recolher receitas de publicidade a partir dele, e 95% dos donos de direitos sobre músicas escolhem a última opção, de acordo com o Google.

"Metade da receita da indústria da música no YouTube vem de conteúdos publicados por fãs e reivindicados via Content ID", disse Oyama.

A Federação Internacional da Indústria Fonográfica, que vem tentando orientar os fãs para sites que geram mais receitas que o YouTube, disse que o Content ID falhou em identificar entre 20% e 40% das gravações.

"O Google tem a capacidade e os recursos para fazer muito mais para combater a grande quantidade de música que está sendo disponibilizada e acessada ​​sem permissão em suas plataformas", afirmou em um comunicado a chefe-executiva do grupo, Frances Moore.

Ela também culpou o motor de busca do Google de orientar os consumidores de música "em grande escala" para sites não licenciados.

Mas Oyama disse que os engenheiros do Google tomaram medidas para combater o problema, e que uma "vasta maioria" de consultas foram direcionadas para sites legítimos.

O Google também está cortando sites especializados em pirataria da sua rede de publicidade.

"Sites desonestos que se especializam em pirataria on-line são empreendimentos comerciais, o que significa que uma maneira eficaz de combatê-los é cortar a sua fonte de renda", disse Oyama.

"Como líder global em publicidade online, o Google está empenhado em excluir os sites desonestos dos nossos serviços de publicidade. Desde 2012, o Google colocou mais de 91.000 sites na sua lista negra", acrescentou a conselheira.

Oyama acrescentou que o Google pagou cerca de dez bilhões de dólares para os criadores de conteúdos vendidos no Google Play e no YouTube.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleTecnologia da informaçãoYouTube

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia