Google compra Fitbit em negócio de U$ 2,1 bilhões
A Xiaomi domina o mercado global, seguida pela Apple; já a Fitbit tem 10% do mercado. E agora, Google?
Reuters
Publicado em 1 de novembro de 2019 às 13h46.
Última atualização em 1 de novembro de 2019 às 13h47.
O Google comprará a Fitbit por 2,1 bilhões de dólares, conforme a gigante da tecnologia corre atrás da Apple e da Samsung no mercado de rápido crescimento de acessórios pessoais conectados à internet.
O Google disse nesta sexta-feira (1º), que vê uma oportunidade em produtos "Made by Google" no mercado e investir mais em tecnologia vestível. A empresa havia anunciado um acordo para comprar a propriedade intelectual do Fossil, relacionada à tecnologia de smartwatches no início deste ano.
"Acreditamos que o Google é um encaixe natural. Os amplos dados de saúde e de preparo físico, juntamente com os 28 milhões de usuários ativos na plataforma Fitbit, oferecem um valor tremendo", escreveram analistas da Craig Hallum em nota.
A Xiaomi domina o mercado global de vestíveis, com fatia de mercado de 17,3% no segundo trimestre, seguida pela Apple. A Fitbit tem 10% do mercado, segundo dados da International Data.
Os dispositivos fitness da Fitbit monitoram os passos dos usuários, calorias queimadas e distância percorrida. Eles também medem a duração e qualidade do sono e a frequência cardíaca.
A Fitbit recebeu 7,35 dólares por ação, prêmio de cerca de 19% ao preço de fechamento das ações na quinta-feira.
A Fitbit disse que dados de seus usuários não serão usados para anúncios do Google. O Google disse que dará aos usuários do Fitbit a opção de revisar, mover ou excluir seus dados.
O Google, que defendeu suas práticas de privacidade após várias investigações regulatórias, disse que será transparente sobre os dados que coleta em seus dispositivos vestíveis.