Negócios

GOL fecha parceria de interline com Royal Air Maroc

Parceria permite que a companhia aérea do Marrocos comercialize trechos aéreos da GOL por meio de um único bilhete


	Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Avião da GOL Linhas Aéreas manobra na pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 18h50.

São Paulo - A GOL anunciou nesta terça-feira, 26, que assinou um acordo de interline com a Royal Air Maroc.

A parceria permite que a companhia aérea do Marrocos comercialize trechos aéreos da GOL por meio de um único bilhete, combinando os códigos das duas empresas, por meio de sites oficiais, lojas físicas, central de atendimento e agências de viagem.

Com o acordo, os passageiros da Royal Air Maroc poderão escolher entre 52 destinos nacionais atendidos pela GOL, além de destinos 15 internacionais, com trânsito pelo Aeroporto de Guarulhos, de São Paulo.

Os passageiros brasileiros também poderão ser beneficiados com malha da Royal Air Maroc na África, Europa e Oriente Médio, por meio de seu centro de conexões (hub) em Casablanca (Marrocos).

Esta é a nona parceria da GOL em 2014. Entre as aéreas que assinaram acordos de interline estão a Lufthansa e a All Nippon Airways.

Em acordos de code-share (compartilhamento de voos), a aérea brasileira anunciou parcerias com a TAP, Aerolíneas Argentinas e Etihad, além de firmar acordo estratégico exclusivo de longo prazo para operação comercial no Brasil e na Europa com a Air France-KLM.

Neste mês, o presidente da GOL, Paulo Kakinoff, sinalizou que a companhia poderia fechar novos acordos com empresas aéreas internacionais, já que identificava potenciais parcerias.

Ele comentou, porém, que seriam acordos "marginais" e que não vislumbrava a possibilidade de novos acordos que envolvessem participação acionária, a exemplo das transações com Delta Airlines e KLM-Air France.

A GOL tem como estratégia realizar parcerias com aéreas estrangeiras para poder oferecer a seus clientes um maior número de destinos internacionais.

Kakinoff descreveu este modelo de parcerias como "subaliança", numa referências às alianças tradicionais de companhias aéreas, como oneworld, Star Alliance e SkyTeam.

Anteriormente, o executivo já havia rejeitado a possibilidade de a GOL aderir a uma dessas alianças e sinalizou que o custo delas não se justificava dentro do modelo de negócios da aérea brasileira de baixo custo.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoAviõescompanhias-aereasEmpresasEmpresas brasileirasGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

Ele trabalhava 90 horas semanais para economizar e abrir um negócio – hoje tem fortuna de US$ 9,5 bi

Bezos economizou US$ 1 bilhão em impostos ao se mudar para a Flórida, diz revista

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados