GM pode demitir 600 funcionários em S. J. dos Campos
Há mais de um ano, o sindicato tenta negociar as demissões da GM que, no início de 2012, pretendia desligar 1.840 funcionários
Da Redação
Publicado em 26 de março de 2013 às 08h25.
São Paulo - O período de afastamento, chamado de lay-off, para 779 trabalhadores do setor de montagem da General Motors , em São José dos Campos, a 120 km de São Paulo, termina nesta terça-feira (26).
Apesar das tentativas do sindicato de reverter as possíveis demissões, a empresa afirmou, em reunião na última sexta-feira (22), que apenas os trabalhadores considerados estáveis serão mantidos.
O clima segue tenso, pois a expectativa é de que 602 pessoas sejam demitidas.
Dos 779 funcionários afastados em outubro do ano passado, que tiveram o lay-off prorrogado por mais três meses em janeiro deste ano, 40 teriam pedido demissão e 137 seriam estáveis - aqueles com doenças funcionais ou prestes a se aposentar.
O número apresentado pela empresa é contestado pelo Sindicato dos Metalúrgicos, que aponta mais de 300 nesta condição.
Na manhã desta segunda-feira, houve uma assembleia na sede do sindicato, mas pouco mais de 80 trabalhadores compareceram, o que fez com que a diretoria desistisse de fazer uma manifestação contra a ameaça de demissões.
Há mais de um ano, o sindicato tenta negociar as demissões da GM que, no início de 2012, pretendia desligar 1.840 funcionários.
O sindicato fez diversas passeatas, mobilizações na fábrica, manifestações na Via Dutra e caravanas para Brasília.
No último 26 de janeiro, a GM e o sindicato chegaram a um acordo que preservou investimentos de R$ 500 milhões, a continuidade da produção do Classic e garantia de emprego para 950 trabalhadores até dezembro deste ano. O mesmo acordo estendeu o lay-off dos 779 trabalhadores até esta terça-feira.
"A GM continua lucrando muito. Os resultados têm sido recordes, mas quer lucrar ainda mais. Por isso, planeja reduzir custos cortando mão de obra", afirma o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.
O sindicato pretende iniciar uma campanha contra a desativação do MVA, onde até o ano passado, eram produzidos a Meriva, o Corsa, a Zafira e o Classic.
Atualmente, o setor produz apenas 160 carros por dia, desse último modelo, mas, segundo os sindicalistas, teria capacidade para produzir 300. "Queremos negociar a produção de novos modelos nessa linha, uma das mais modernas do país", diz Macapá.
São Paulo - O período de afastamento, chamado de lay-off, para 779 trabalhadores do setor de montagem da General Motors , em São José dos Campos, a 120 km de São Paulo, termina nesta terça-feira (26).
Apesar das tentativas do sindicato de reverter as possíveis demissões, a empresa afirmou, em reunião na última sexta-feira (22), que apenas os trabalhadores considerados estáveis serão mantidos.
O clima segue tenso, pois a expectativa é de que 602 pessoas sejam demitidas.
Dos 779 funcionários afastados em outubro do ano passado, que tiveram o lay-off prorrogado por mais três meses em janeiro deste ano, 40 teriam pedido demissão e 137 seriam estáveis - aqueles com doenças funcionais ou prestes a se aposentar.
O número apresentado pela empresa é contestado pelo Sindicato dos Metalúrgicos, que aponta mais de 300 nesta condição.
Na manhã desta segunda-feira, houve uma assembleia na sede do sindicato, mas pouco mais de 80 trabalhadores compareceram, o que fez com que a diretoria desistisse de fazer uma manifestação contra a ameaça de demissões.
Há mais de um ano, o sindicato tenta negociar as demissões da GM que, no início de 2012, pretendia desligar 1.840 funcionários.
O sindicato fez diversas passeatas, mobilizações na fábrica, manifestações na Via Dutra e caravanas para Brasília.
No último 26 de janeiro, a GM e o sindicato chegaram a um acordo que preservou investimentos de R$ 500 milhões, a continuidade da produção do Classic e garantia de emprego para 950 trabalhadores até dezembro deste ano. O mesmo acordo estendeu o lay-off dos 779 trabalhadores até esta terça-feira.
"A GM continua lucrando muito. Os resultados têm sido recordes, mas quer lucrar ainda mais. Por isso, planeja reduzir custos cortando mão de obra", afirma o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, o Macapá.
O sindicato pretende iniciar uma campanha contra a desativação do MVA, onde até o ano passado, eram produzidos a Meriva, o Corsa, a Zafira e o Classic.
Atualmente, o setor produz apenas 160 carros por dia, desse último modelo, mas, segundo os sindicalistas, teria capacidade para produzir 300. "Queremos negociar a produção de novos modelos nessa linha, uma das mais modernas do país", diz Macapá.