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GM paralisa fábrica em SP enquanto negocia com sindicato

"A decisão tem como objetivo proteger a integridade física dos colaboradores enquanto continuam as discussões com os representantes sindicais", afirmou a montadora

O complexo de São José dos Campos possui oito fábricas: discussões com os trabalhadores envolvem a unidade que produz os modelos Corsa Hatchback, Meriva e Classic (Christian Castanho/Quatro Rodas)

O complexo de São José dos Campos possui oito fábricas: discussões com os trabalhadores envolvem a unidade que produz os modelos Corsa Hatchback, Meriva e Classic (Christian Castanho/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2012 às 09h59.

São Paulo - A General Motors anunciou nesta terça-feira que decidiu suspender as atividades no complexo fabril em São José dos Campos (SP) enquanto negocia com sindicato local sobre o destino de uma linha de produção de veículos que estão sendo substituídos por novos modelos montados em outras unidades.

"A decisão tem como objetivo proteger a integridade física dos colaboradores enquanto continuam as discussões com os representantes sindicais em relação à viabilidade de uma das fábricas do complexo", afirmou a GM em comunicado ao mercado.

Com isso, a montadora optou por conceder licença remunerada aos cerca de 7,2 mil trabalhadores nesta terça-feira.

O complexo de São José dos Campos possui oito fábricas, e as discussões com os trabalhadores envolvem a unidade que produz os modelos Corsa Hatchback, Meriva e Classic.

Esses modelos estão sendo substituídos por novos veículos que a montadora decidiu montar em outras unidades no país, incluindo São Caetano do Sul (SP). Cerca de 1.500 funcionários poderiam ser afetados pelo fechamento da linha, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.

Este mês, a linha, conhecida como MVA, encerrou a produção da Zafira. Além disso, a produção do Corsa que operava em dois turnos passou recentemente a apenas um turno.

A montadora tem reunião marcada com sindicato e integrantes do governo na quarta-feira.

"A empresa considerou as fortes evidências --nas últimas horas e dias-- de mobilizações internas no Complexo e entende que o momento atual é delicado e prefere não expor seus empregados a eventuais incitações e provocações comuns", disse a GM.

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