Negócios

Glencore e Jinchuan lideram ofertas por unidade da BHP

BHP anunciou planos na semana passada de alienação de ativos estimados em US$16 bilhões


	BHP: estimativas para o valor da Nickel West variam bastante, desde 1 bilhão de dólares até valores negativos
 (Tim Wimborne/Reuters)

BHP: estimativas para o valor da Nickel West variam bastante, desde 1 bilhão de dólares até valores negativos (Tim Wimborne/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2014 às 10h44.

Londres/Hong Kong - A trading de commodities e mineradora Glencore e a produtora chinesa de níquel Jinchuan Group são as principais candidatas para comprar a divisão Australian Nickel West da BHP Billiton, disseram duas fontes próximas da negociação.

A BHP, maior mineradora do mundo, anunciou planos na semana passada de alienação de ativos estimados em 16 bilhões de dólares, mas disse que a Nickel West, no oeste da Austrália, não seria parte do grupo resultante da cisão.

O presidente-executivo Andrew Mackenzie disse que a companhia está em negociações com potenciais compradores para parte ou a integralidade da Nickel West.

As estimativas para o valor da Nickel West variam bastante, com alguns analistas e fontes da indústria atribuindo valores desde 1 bilhão de dólares até valores negativos, uma vez que o ativo está queimando dinheiro do caixa, segundo eles.

O grupo Jinchuan está "bastante interessado" na Nickel West e planeja enviar cerca de 30 mil toneladas de concentrado de níquel para a China caso consiga assumir o negócio, disse a segunda fonte chinesa da indústria, que foi informada sobre os planos mas pediu para não ser identificada devido à natureza sensível da questão.

Glencore e BHP não quiseram comentar o assunto.

Ligações para o porta-voz do Jinchuan Group, na China, não foram respondidas.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisBHP BillitonEmpresasEmpresas suíçasGlencoreGlencore XstrataIndústriaMineraçãoSiderurgia e metalurgia

Mais de Negócios

A empresa que convenceu Jeniffer Castro a fazer publis após o episódio do avião

Ele já fez R$ 300 milhões com 10 mil cursos e agora aposta em suplementos

Carlos Lisboa, CEO da Ambev a partir de janeiro, fala da busca pela melhor versão da companhia

O que o "mestre das vendas" pensa sobre inteligência artificial para fechar negócios