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Gigante de alumínio russa beira falência após sanções dos EUA

O governo russo prometeu apoio à companhia Rusel, uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, que perdeu valor na bolsa após novas sanções americanas

Rusel: Estamos estudando as consequências da possível insolvência técnica na posição financeira do grupo, afirmou nota (Reprodução/Getty Images)
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EFE

Publicado em 9 de abril de 2018 às 09h53.

Última atualização em 9 de abril de 2018 às 10h15.

Moscou - A companhia russa Rusal , uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, perdeu quase metade de seu valor na Bolsa após ser atingida pela nova rodada de sanções dos EUA e se encontra à beira de uma moratória, informou nesta segunda-feira o gigante de alumínio em comunicado.

Atualmente, a companhia avalia o impacto das sanções dos EUA, anunciadas em 6 de abril, que poderiam resultar em uma "falência técnica", segundo a nota da Rusal.

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"Estamos estudando as consequências da possível insolvência técnica na posição financeira do grupo", indica a nota.

Ao mesmo tempo, acrescenta que hoje a companhia "está cumprindo com suas obrigações de crédito".

No entanto, adianta que as restrições anunciadas pelo Departamento de Tesouro dos Estados Unidos "muito provavelmente" terão consequências "negativas" sobre as futuras atividades do gigante do alumínio.

O Governo russo, por sua vez, prometeu hoje apoio às empresas afetadas pelas sanções dos EUA.

"Sempre tratamos com muita atenção as nossas companhias com milhares de trabalhadores, são postos de trabalho muito importantes para o país. E agora, com a piora da situação, também faremos o mesmo", prometeu o vice-primeiro-ministro da Rússia, Arkadi Dvorkovich.

 

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